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Lula repudia tentativas de envolvê-lo na Operação Lava Jato

28 jan 2016 - 09h57
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Segundo o Instituto, a vida particular e partidária de Lula sempre foi muito investigada durante os últimos 40 anos e que nunca encontraram nenhuma acusação válida contra ele
Segundo o Instituto, a vida particular e partidária de Lula sempre foi muito investigada durante os últimos 40 anos e que nunca encontraram nenhuma acusação válida contra ele
Foto: Wikimedia / O Financista

O ex-presidente Lula repudiou a nova fase da Operação Lava Jato que está se aproximando dele. A nova fase da operação, deflagrada na quarta-feira (27), investiga lavagem de dinheiro com a compra de empreendimentos imobiliários no litoral paulista. A Polícia Federal apura se imóveis que pertenciam à cooperativa Bancoop e foram transferidos para a empreiteira OAS foram usados como repasse de propina.

“O ex-presidente Lula não foi sequer citado na decisão do juiz Sérgio Moro e repudia qualquer tentativa de envolver seu nome em atos ilícitos investigados na chamada Operação Lava Jato”, diz nota divulgada pelo Instituto Lula ontem à noite.

Segundo o Instituto, a vida particular e partidária de Lula sempre foi muito investigada durante os últimos 40 anos e que nunca encontraram nenhuma acusação válida contra ele. “Lula foi preso, sim, mas pela ditadura, porque lutava pela democracia no Brasil e pelos direitos dos trabalhadores. Não será investigando um apartamento – que nem mesmo lhe pertence – que vão encontrar uma nódoa em sua vida. ”

O Instituto confirmou que Lula comprou, a prestações, uma cota da Bancoop, para ter o apartamento onde hoje é o edifício Solaris e, que o mesmo, foi declarado ao Fisco e é público desde 2006.

“Para ter o apartamento, de fato e de direito, seria necessário pagar a diferença entre o valor da cota e o valor do imóvel, com as modificações e acréscimos ao projeto original. A família do ex-presidente não exerceu esse direito. Portanto, Lula não ocultou patrimônio, não recebeu favores, não fez nada ilegal. E continuará lutando em defesa do Brasil, do estado de direito e da Democracia”, finaliza nota.

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