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Lava Jato

Luiz Argôlo é o terceiro político condenado na Lava Jato

Após André Vargas e Pedro Corrêa, o ex-deputado federal também foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro

17 nov 2015 - 07h22
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A Justiça Federal no Paraná condenou nesta segunda-feira (16) o ex-deputado federal Luiz Argôlo por corrupção e lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Lava Jato. Argôlo, que foi eleito pelo PP, mas estava no Solidariedade quando foi envolvido no escândalo de desvios na Petrobras, é o terceiro político condenado pela Justiça Federal no Paraná, onde estão sendo julgadas as ações em primeira instância contra réus sem foro privilegiado. Assim como ele, André Vargas e Pedro Corrêa não exerciam mais mandato eletivo e, por isso, foram julgados no Paraná.

Luiz Argôlo é o terceiro político condenado na Operação Lava Jato
Luiz Argôlo é o terceiro político condenado na Operação Lava Jato
Foto: Agência Brasil

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Responsável pelas ações penais, o juiz federal Sérgio Moro determinou uma pena de 11 anos e 11 meses de prisão ao ex-deputado, além do pagamento de R$ 459,7 mil em multa. Argôlo já está preso em Curitiba desde abril. Na mesma sentença, Moro deixou de condenar o doleiro Alberto Youssef e Carlos Alberto Pereira da Costa por corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo o juiz, eles já foram condenados pelos mesmos fatos criminosos em outros processos que já tiveram a tramitação encerrada.

Moro aceitou a denúncia do Ministério Público Federal que apontou que Argôlo, enquanto deputado federal, foi um dos políticos beneficiados pelas propinas pagas por empreiteiras a parlamentares do PP nos contratos com a diretoria de Abastecimento da Petrobras. Segundo a sentença, ficou comprovado que Argôlo recebeu R$ 1.474.442,00 do esquema, sendo que pelo menos R$ 250 mil envolveu apenas um recebimento de propina.

O ex-deputado ainda terá de indenizar a Petrobras no mesmo valor que recebeu de propina - corrigidos até o pagamento. Para garantir a indenização, Moro decretou o confisco criminal de um helicóptero que, segundo a sentença, foi adquirido com recursos ilícitos.

Fonte: Terra
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