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Política

Lava Jato: Collor e outros citados afirmam inocência na web

"Estou novamente pronto para enfrentar e provar que nada tenho a ver com esse esquema criminoso", escreveu o ex-presidente no Facebook

7 mar 2015 - 16h11
(atualizado às 16h14)
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<p>"Estou limpo, não temo nenhuma investigação e vou provar, mais uma vez, minha inocência", afirmou o senador</p>
"Estou limpo, não temo nenhuma investigação e vou provar, mais uma vez, minha inocência", afirmou o senador
Foto: Agência Brasil

Citado na lista de políticos que serão investigados por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, o senador e ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello (PTB-AL) usou sua página oficial no Facebook para defender a sua inocência no caso.

"Estou limpo, não temo nenhuma investigação e vou provar, mais uma vez, minha inocência", afirmou o senador. Collor lembrou aos seus seguidores na rede social que foi inocentado em outros dois julgamentos realizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ligados à cassação de seu mandato presidencial.

 

"Estou novamente pronto para enfrentar e provar que nada tenho a ver com esse esquema criminoso", escreveu o ex-presidente. A lista de investigados traz os nomes de 47 políticos.

Políticos afirmam inocência nas redes sociais

Outros políticos citados na lista do procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, também utilizaram a internet para se defender das acusações. 

<p>Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) publicou um comunicado oficial em sua página no Facebook afirmando que sente "tristeza e tranquilidade" por ter o nome investigado</p>
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) publicou um comunicado oficial em sua página no Facebook afirmando que sente "tristeza e tranquilidade" por ter o nome investigado
Foto: Agência Brasil

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) publicou um comunicado oficial em sua página no Facebook afirmando que sente "tristeza e tranquilidade" por ter o nome investigado. "Tristeza por ter meu nome envolvido em caso de corrupção [...]. E tranquilidade, porque eu não temo a investigação e terei condições de provar que nada tenho com este esquema que atacou a Petrobras", escreveu.

 

"Não conheço e jamais mantive contato com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef", escreveu a senadora, que é uma das oito pessoas do PT envolvidas na investigação.

Citado pelo ex-policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) também diz ser inocente e divulgou nota em que informa desconhecer Jayme e o doleiro Youssef. 

Anastasia diz ser “absolutamente falsa” a alegação de que teria recebido valores em dinheiro de Jayme, a mando do doleiro. O senador lembra que Youssef negou, em depoimento, que tivesse encaminhado a ele qualquer valor.

No texto, o senador diz ainda que “não resistiria à menor verificação” o relato de que o dinheiro teria sido entregue em uma casa em Belo Horizonte sem a indicação de endereço, data e hora do encontro. Cita ainda que houve “reconhecimento precário” de uma fotografia em que a pessoa era “parecida” com ele.

Segundo Anastasia, o inquérito servirá para “demonstrar a verdade”. “Desejo, tão somente, que a apuração seja rápida, de forma a comprovar o mais breve possível minha total inocência, por respeito aos milhões de mineiros que votaram em mim para o governo e para o Senado e por toda a trajetória de minha vida pública, reconhecidamente correta e proba”, diz na nota.

 
<p>É uma piada essa peça do procurador e causa estranheza que não tenha me pedido explicações", escreveu Eduardo Cunha</p>
É uma piada essa peça do procurador e causa estranheza que não tenha me pedido explicações", escreveu Eduardo Cunha
Foto: Luis Macedo / Agência Câmara

No Facebook, ele publicou um vídeo em que diz ser inovente. "Vou provar tudo de maneira clara e descobrir quem está por trás disso, nessa vontade de me lançar em uma infâmia falsa, covarde e mentirosa", afirma Anastasia.

O deputado e presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou inocência e disse que a abertura do inquérito contra ele é uma "piada". O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), prometeu esclarecimentos à Justiça. 

<p>"Existem os que têm o que dizer e aqueles que não", disse Renan Calheiros</p>
"Existem os que têm o que dizer e aqueles que não", disse Renan Calheiros
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

“Nas democracias todos – especialmente os homens públicos – estão sujeitos a questionamentos, justos ou injustos. A diferença está nas respostas. Existem os que têm o que dizer e aqueles que não. Quanto a mim darei todas as explicações à luz do dia e prestarei as informações que a Justiça desejar”, disse Renan em nota à imprensa divulgada no site da Presidência do Senado.

"Minhas relações junto ao poder público nunca ultrapassaram os limites institucionais", esclareceu Renan em seu perfil no Twitter. 

STF autoriza investigação de congressistas:

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse, em seu Facebook, que "recebeu com surpresa, porém com serenidade, a inclusão de seu nome" na lista. Porém, se mostrou indignada por "igualarem políticos que receberam propinas, pagamentos pessoais, depósitos em conta". 

"É preciso separar o ‘joio do trigo’. Só recebemos doações legais, na conta de campanha", afirmou Lindbergh. Ele é acusado de receber R$ 2 milhões em doação para sua campanha, repassados por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras. "Reiteramos a certeza do arquivamento do inquérito pelo Supremo Tribunal Federal e a confiança na Justiça", diz o petista.

 

Fonte: Terra
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