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Política

Juiz espanhol convoca para depor comissário que matou a mulher no Brasil

27 mai 2015 - 12h44
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Um juiz espanhol convocou para depor o comissário de polícia Jesús Figón, que trabalhava como responsável pela área de segurança da embaixada da Espanha no Brasil e que confessou ter matado a mulher, brasileira, em defesa própria.

O magistrado Eloy Velasco confirmou a denúncia apresentada pela filha do comissário para que o pai fosse julgado na Espanha, mas negou "por enquanto" que pedirá ao Brasil a extradição.

No entanto, ele determinou a convocação do policial, que está em liberdade, para que compareça "voluntariamente" no dia 30 de junho para depor "sobre os acontecimentos".

Há duas semanas, Jesús Figón foi preso em Vitória (ES) ao se apresentar em uma delegacia e confessar ter matado a esposa, a brasileira Rosemary Justino Lopes, de 50 anos.

Apesar disso, ele foi liberado poucas horas depois por possuir "imunidade diplomática". A pedido das autoridades brasileiras, o Ministério das Relações Exteriores espanhol retirou a imunidade depois do incidente.

Figón e Rosemary, que viviam em Brasília, estavam juntos há 30 anos, quando se conheceram na Espanha. A filha do casal apresentou uma denúncia contra o pai no dia 13 de maio.

A convocação será realizada por intermediação diplomática devido à sua condição de conselheiro de Interior da embaixada espanhola no Brasil, afirmou o juiz.

Além disso, o magistrado perguntou à Interpol no Brasil "se há alguma possibilidade de repatriar o corpo" de Rosemary e se "há como permitir a mudança do acusado para depor nessa condição".

EFE   
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