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Política

Jobim diz que aceitou convite para continuar na Defesa

8 dez 2010 - 18h08
(atualizado às 19h27)
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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse na tarde desta quarta-feira que foi convidado pela presidente eleita, Dilma Rousseff, para continuar no cargo no próximo governo. Jobim afirmou que aceitou o convite durante reunião com Dilma no início desta semana. O ministro já era considerado da "cota pessoal" da petista para o primeiro escalão.

Nelson Jobim participa de cerimônia em Brasília
Nelson Jobim participa de cerimônia em Brasília
Foto: Roosewelt Pinheiro / Agência Brasil

No encontro, o ministro entregou a Dilma o plano diretor preliminar das Forças Armadas. Jobim afirmou à presidente que, durante sua gestão, o ministério começou a consolidar a proposta, que deverá ser aplicada ao longo dos próximos 20 anos.

O ministro disse ainda que já entregou à presidente eleita o posicionamento do ministério sobre a compra de 36 caças de combate para a Força Aérea Brasileira (FAB) e que uma decisão sobre o assunto deverá ser tomada em conjunto por Dilma e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disputam a preferência do governo brasileiro os caças Rafale, da francesa Dassault, Gripen NG, da sueca Saab, e F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.

Recentemente, Jobim foi citado em correspondências de diplomatas americanos divulgadas pelo site WikiLeaks. Segundo os documentos, Jobim teria afirmado que o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Samuel Guimarães, "odeia os Estados Unidos" e estava tentando criar problemas na relação entre os dois países. Jobim negou as afirmações.

Confirmados e cotados

Até a tarde desta quarta, estavam confirmados no primeiro escalão o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (Casa Civil), o chefe de gabinete no governo Lula, Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), o deputado federal e coordenador da transição José Eduardo Cardozo (Justiça), o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, a coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior (Planejamento), o diretor de Normas e Sistema Financeiro do Banco Central, Alexandre Tombini (presidência do BC), o senador Garibaldi Alves Filho (Previdência Social) e o atual ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Estão cotados: a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para permanecer no cargo; o senador Aloizio Mercadante, para assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia; o ex-ministro Edison Lobão, para voltar ao Ministério de Minas e Energia; o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para assumir a pasta das Comunicações; o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, para permanecer na pasta; o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, para o Ministério do Desenvolvimento; o ex-governador do Rio de Janeiro e vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal, Moreira Franco, para a Secretaria de Assuntos Estratégicos; o deputado Pedro Novais, o Ministério do Turismo; o secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, para o Ministério de Relações Exteriores; e a assessora da transição Helena Chagas, para a Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

Com informações da Reuters.

Agência Brasil Agência Brasil
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