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Política

Investigado por fraude usou gabinete de tucano em SP, diz PF

24 abr 2013 - 08h59
(atualizado às 09h00)
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Escutas telefônicas da Polícia Federal revelam que o empresário Olívio Scamatti, acusado formalmente de ser o chefe da chamada "Máfia do Asfalto" - quadrilha que fraudava licitações com verbas de emendas parlamentares em prefeituras do interior paulista -, pediu a uma interlocutora chamada Rosângela que buscasse documentos de uma das empresas do Grupo Scamatti no gabinete do então deputado federal e atual secretário da Casa Civil do governo de São Paulo, Edson Aparecido (PSDB). O empresário tinha urgência para cadastrar a empreiteira em um programa do Ministério das Cidades porque planejava começar a construir casas populares financiadas pela Caixa Econômica Federal.  As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A construtora Scamatti & Seller Investimentos faz habitações populares no programa Minha Casa, Minha Vida em cidades do noroeste paulista. Na Operação Fratelli, que prendeu Scamatti, foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimentos gerentes e superintendentes da regional de São José do Rio Preto da Caixa Econômica Federal. O Ministério Público deve denunciar funcionários da Superintendência que estão sendo investigados por passar informações privilegiadas para integrantes da organização.  Edson Aparecido informou que não conhece Rosângela, citada como a mulher que teria passado no gabinete do tucano a pedido do empreiteiro. De acordo com a assessoria do chefe da Casa Civil, ele desconhece que o episódio descrito tenha ocorrido em seu gabinete. A Caixa Econômica Federal informou que já solicitou à PF e ao Ministério Público informações sobre irregularidades envolvendo a instituição e seus empregados.

Fonte: Terra
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