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Política

Ilustrador quer processar o PT pelo uso de desenho de Dilma

Sattu Rodrigues quer ser indenizado pelo PT por não ter sido consultado a respeito do uso de sua ilustração na campanha da presidente

8 nov 2014 - 09h04
(atualizado às 09h05)
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<p>"Quando vi, no final do primeiro turno, já estava rolando", disse o ilustrador</p>
"Quando vi, no final do primeiro turno, já estava rolando", disse o ilustrador
Foto: Divulgação

O ilustrador Sattu Rodrigues, responsável pela criação do desenho estilizado de Dilma Rousseff (PT), feito sobre uma foto de 1970, e usado ativamente pela sua campanha à Presidência neste ano, afirmou que nunca permitiu que a imagem fosse utilizada para tais fins e quer que o partido pague indenização por direitos autorais. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo a publicação, o autor da imagem diz que nunca foi procurado por nenhum integrante da campanha do PT para que desse autorização do uso do desenho. "Ninguém nunca me procurou. Fiquei surpreso. Quando vi, no final do primeiro turno, já estava rolando", disse à Folha.

O ilustrador explica que fez a ilustração em 2010, a pedida da revista Época, para estampar uma das capas da publicação. Quatro anos depois, a imagem foi amplamente usada pela campanha de Dilma, na televisão, em banners, em folhetos, na internet, em comícios e em diversos materiais de divulgação. 

<p>Ilustração foi utilizada em camisetas e em diversos materiais de campanha de Dilma</p>
Ilustração foi utilizada em camisetas e em diversos materiais de campanha de Dilma
Foto: Rocha Lobo / Futura Press

O advogado de Sattu, André Marsiglia diz que "houve uso indevido da obra, de forma comercial e também com implicações ideológicas". "Houve violação autoral e buscaremos uma forma para que Sattu se sinta protegido e ressarcido", explica.

Embora o contato com a campanha não tenha sido feito por meio do advogado, a Folha de S.Paulo, após a entrevista com o ilustrador, procurou a campanha da petista. Eles confirmaram que nunca entraram em contato com Sattu e afirmaram que o caso foi encaminhado para a análise de seu setor jurídico.

Fonte: Terra
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