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Política

Governo convoca reunião para discutir situação de bolivianos no Brasil

1 jul 2013 - 20h46
(atualizado às 21h18)
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A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, convocou nesta segunda-feira uma reunião extraordinária para amanhã, em João Pessoa, com o objetivo de debater a situação dos imigrantes bolivianos no Brasil
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, convocou nesta segunda-feira uma reunião extraordinária para amanhã, em João Pessoa, com o objetivo de debater a situação dos imigrantes bolivianos no Brasil
Foto: Gabriela Biló / Futura Press

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, convocou nesta segunda-feira uma reunião extraordinária para amanhã, em João Pessoa, com o objetivo de debater a situação dos imigrantes bolivianos no Brasil e, especificamente, o caso do menino de 5 anos assassinado em São Paulo durante um assalto.

A reunião para abordar as medidas de proteção dos estrangeiros "vulneráveis" que vivem no Brasil foi motivada pelo assassinato na sexta-feira passada do menino Bryan Yanarico Capcha, morto com um tiro na nuca porque chorava nos braços de sua mãe durante um assalto à sua residência na região de São Mateus, zona leste da capital paulista.

A ministra se reunirá com integrantes da Comissão para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) e do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH).

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Cerca de 500 bolivianos protestaram e pediram paz na frente do Consulado Geral da República da Bolívia no Brasil, na avenida Paulista em São Paulo, nesta segunda-feira. Manifestação foi promovida após a morte do garoto boliviano Bryan Yanarico Capcha de 5 anos, assassinado durante assalto em São Mateus, na zona leste da capital paulista
Foto: Gabriela Biló / Futura Press

"O assassinato de Bryan foi o ato de mais completa falta de humanidade que já vi recentemente", declarou a secretária à Agência Brasil.

"Devemos olhar o que podemos fazer para aumentar a segurança e as garantias das pessoas que vêm buscar melhores oportunidades no Brasil", acrescentou.

Na reunião, também será debatido o acordo em vigor de direito a residência pactuado no Mercosul. Maria do Rosário ressaltou a necessidade da livre circulação e cidadania permanente para que os imigrantes sejam amparados pelas leis trabalhistas e evitar que famílias como as do menor tenham que guardar suas economias na própria casa por não terem acesso a uma conta bancária.

Crime bárbaro
O crime ocorreu na madrugada desta sexta-feira, quando os criminosos invadiram uma casa onde vivia uma família de bolivianos, que se mudou recentemente para São Paulo para trabalhar com confecção. Segundo a polícia, os bandidos se irritaram quando descobriram que as vítimas tinham apenas R$ 4,5 mil em casa e com o choro da criança. Antes de deixar a residência, um dos bandidos atirou na cabeça do menino Bryan Yanarico Capcha, 5 anos. 

Os suspeitos chegaram a pé ao local e renderam o pai, Ediberto Yanarico Quiuchaca, 28 anos, e o tio da criança, Carlos, quando entravam na residência. Eles estavam armados com quatro facas e dois revólveres. Entre oito e 10 pessoas que estavam na casa foram mantidas reféns. Inicialmente, foram dados R$ 3,5 mil aos ladrões, que pediram mais. Como a família continuava sendo ameaçada, o pai foi até o carro e entregou mais R$ 1 mil. Ainda assim, os criminosos insistiram que havia mais dinheiro no local.

Assustadas, as crianças choravam e faziam barulho, e os bandidos ameaçavam os reféns caso os gritos não parassem. Segundo o investigador Pinto, foi nesse momento que Bryan foi atingido com um tiro na cabeça. "Ele estava no chão, agachado com a mãe (Verônica Capcha Mamani, 24 anos)", contou o policial.

Familiares ainda tentaram levar a vítima a um hospital de São Mateus, mas o menino chegou morto ao local. Todos os bandidos fugiram a pé com o dinheiro e seguem foragidos. 

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EFE   
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