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Política

Foragido há 1 semana, ex-assessor da Casa Civil é preso por estupro

31 ago 2013 - 10h30
(atualizado às 10h44)
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Eduardo André Gaievski foi prefeito de Realeza (PR), onde responde a processo por estupro de adolescentes
Eduardo André Gaievski foi prefeito de Realeza (PR), onde responde a processo por estupro de adolescentes
Foto: Facebook / Reprodução

O ex-assessor da Casa Civil da Presidência da República, Eduardo Gaievski, acusado de estupro de vulnerável e que estava foragido desde o dia 23 de agosto após a decretação de prisão preventiva, foi preso às 7h deste sábado em Foz do Iguaçu, a 636 quilômetros de Curitiba (PR). Gaievski estava abrigado na casa de parentes e se preparava para deixar o País. De acordo com fontes da polícia, ele pretendia se esconder em uma propriedade que um tio dele possui no Paraguai.

A prisão foi realizada por um grupo especial da Polícia Civil do Paraná. O ex-assessor está sendo levado para Curitiba neste momento e deverá ser apresentado às 15h na capital paranaense.

Acusações

Eduardo André Gaievski ocupou a prefeitura de Realeza por dois mandatos consecutivos, entre 2005 e 2012, eleito pelo PT. Dezoito dias após deixar a prefeitura, ele foi nomeado como assessor especial da Casa Civil.

Desde 2010, Gaievski era monitorado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por denúncias de exploração sexual de menores. Gravações interceptadas pelo Gaeco revelaram conversas em que o ex-prefeito marcava encontros com garotas menores de 14 anos, oferecendo dinheiro. Para adolescentes entre 14 a 18 anos, o ex-assessor ofertava empregos a elas ou a familiares na prefeitura da cidade. Na sexta-feira da semana passada, a Justiça do Paraná emitiu um mandado de prisão preventiva contra ele sob a acusação de estupro de vulnerável. Desde então, ele está foragido.

No sábado, Gaievski foi afastado do cargo que ocupava na Casa Civil. No Paraná, ele era apontado como um dos principais nomes do PT e estava cotado para ser candidato a deputado estadual nas eleições de 2014, além de atuar como um dos coordenadores da suposta candidatura da ministra Gleisi Hoffmann ao governo do Estado.

Na última segunda-feira, a executiva estadual do PT determinou a suspensão de Gaievski "para que sejam devidamente esclarecidas as circunstâncias e veracidade das acusações contra o ex-prefeito".

Fonte: Especial para Terra
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