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Política

Ex-presidentes são homenageados em ato por 25 anos da Constituição

29 out 2013 - 19h23
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Os quatro ex-presidentes brasileiros vivos, José Sarney, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, foram homenageados nesta terça-feira em um ato em que o Senado lembrou os 25 anos da Constituição de 1988.

O Senado deu aos quatro ex-chefes de Estado que governaram após a redemocratização e a outros políticos a medalha Ulysses Guimarães, a maior condecoração do Congresso, pelos diferentes papéis que tiveram na redação da Carta Magna, promulgada em 5 de outubro de 1988 depois de um ano e oito meses de debates.

FHC não compareceu ao ato por problemas de saúde, e Collor, que tinha confirmado participação, se desculpou de última hora.

Lula (2003-2010) e FHC (1995-2002) receberam o prêmio pela condição de constituintes, Sarney (1985-1990) por ter sido o presidente que convocou a Assembleia Constituinte e Collor (1990-1992) por ter sido o primeiro presidente eleito sob a nova Constituição.

"Temos que comemorar? Claro. Não tivemos nenhum golpe militar nestes 25 anos e a Constituição garantiu a democracia que vivemos e a liberdade política que desfrutamos", afirmou Sarney, que atualmente é senador do PMDB pelo Amapá.

Lula admitiu que o PT, partido que ajudou a fundar e pelo qual foi eleito e reeleito, votou contra a Constituição apesar de ter participado da Constituinte por ter um projeto muito diferente do aprovado.

"Tínhamos 16 deputados (constituintes), mas atuávamos como se fôssemos 470", disse Lula pouco antes de admitir que teria sido difícil governar o país caso que a Constituição proposta pelo PT tivesse sido aprovada.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, destacou em seu discurso várias conquistas da Constituição, como a demarcação das terras indígenas, o voto universal, os direitos trabalhistas, o seguro desemprego, o salário mínimo e a liberdade de imprensa.

Entre outros políticos homenageados no ato se destacam o atual vice-presidente, Michel Temer, que representou Dilma na cerimônia; e o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves.

EFE   
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