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Em coluna, Dilma diz que "internet é cara e lenta no Brasil"

26 abr 2011 - 09h45
(atualizado às 11h12)
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A presidente Dilma Rousseff defendeu na coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira a expansão do uso da internet como forma de combater as desigualdades sociais e estimular a inclusão de pessoas de mais baixa renda, mas, ao comentar o projeto de massificação da web por meio de banda larga, resumiu: "os serviços de Internet ainda estão caros e lentos no Brasil".

Na coluna Conversa com a Presidenta, distribuída a jornais de todo o País, Dilma tratou do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e afirmou em resposta à pergunta de um cidadão que até 2014 a meta é oferecer acesso à internet banda larga com velocidade mínima de 1 Mbps. O custo dos serviços deve girar na casa dos R$ 30 e não inclui a opção de gratuidade. Os serviços privados de internet banda larga oferecem velocidade que vão de 1 até 100 mega para clientes residenciais.

"Queremos internet de alta velocidade para todos os brasileiros, sejam eles do campo ou das cidades, morem em bairros ricos ou nas periferias, cidades grandes ou pequenas", declarou à coluna em que responde a questões de leitores dos jornais em que o texto é publicado.

O Ministério das Comunicações pretende remunerar estatais, empresas privadas e governos locais detentores de rede de fibra óptica para garantir a meta de universalização de banda larga a todo o País. Atualmente a malha de fibras ópticas apenas pertencente ao sistema Eletrobras é de 16 mil km. A estimativa do governo é que existam 30 mil km de fibras óticas para o programa.

A estatal Telebras, gestora do Plano Nacional de Banda Larga, poderá ainda ter de recorrer ao Tesouro Nacional em busca de recursos que permitam a ela colocar em prática a universalização do acesso à web. O reforço de caixa se justifica pelo fato de a ela ter tido seu orçamento reduzido de R$ 1 bilhão para R$ 589 milhões para o biênio 2010-2011.

Fonte: Terra
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