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Em Brasília, Maduro é recebido por Dilma e encontra Lula

O presidente da Venezuela encerra no Brasil uma viagem pela América do Sul que começou no Uruguai e incluiu passagem pela Argentina

9 mai 2013 - 17h25
(atualizado às 18h36)
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A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira com honras militares o chefe de governo da Venezuela, Nicolás Maduro, que encerra em Brasília uma viagem pela América do Sul que começou no Uruguai e incluiu uma passagem pela Argentina.

Embora esta visita seja considerada em termos protocolares como de trabalho, Dilma ofereceu a Maduro uma recepção que incluiu a presença de uma banda militar e outras homenagens próprias de uma visita de Estado.

O novo líder venezuelano subiu a rampa do Palácio do Planalto por volta das 16h40 e foi recebido por Dilma com um abraço. A presidente o aguardava junto com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Os governantes ouviram os hinos de seus países e depois se dirigiram ao escritório de Dilma para uma reunião particular.

Na frente do Palácio do Planalto, um pequeno grupo de venezuelanos residentes em Brasília estendeu faixas de protesto nos quais eram lidas frases como "Maduro, a legitimidade não se compra" e "Ilegítimo". Eles se referiam assim a supostas fraudes denunciadas pelo candidato Henrique Capriles nas eleições do dia 14 de abril, cujos resultados ainda não foram reconhecidos pela oposição. Junto a eles, outro pequeno grupo, mas de simpatizantes do "chavismo", cantavam para homenagear o ex-presidente Hugo Chávez e dar apoio a Maduro.

Após a reunião, Dilma e Maduro farão uma declaração conjunta à imprensa, e depois o presidente da Venezuela irá à sede da Universidade de Brasília (UnB) para participar de um ato com estudantes e membros de movimentos sociais.

Maduro chegou a Brasília de manhã, vindo de Buenos Aires, e antes de ser recebido por Dilma, teve uma reunião privada com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um dos líderes internacionais que lhe prestaram apoio durante a campanha para as eleições do dia 14 de abril.

EFE   
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