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Política

Em Brasília, cerca de 40 mil pessoas protestam contra aborto e casamento gay

5 jun 2013 - 18h49
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Cerca de 40 mil de manifestantes - convocados por organizações evangélicas e outros grupos religiosos - se reuniram nesta quarta-feira em Brasília para protestar, pelo segundo dia consecutivo, contra o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, informou a polícia.

O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato, disse que o alvo do protesto era a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que legalizou o casamento gay pela via judicial no dia 14 de maio.

Até essa data, no Brasil só era válida a união estável entre homossexuais, por meio da qual seus membros são considerados "solteiros" e têm limitações quanto a heranças e outras garantias reservadas aos casamentos.

Segundo a decisão do CNJ, as uniões estáveis agora podem ser transformadas legalmente em um casamento, e os registros civis do país não podem se negar a casar pessoas do mesmo sexo.

Malafaia condenou o casamento gay e igualou a decisão do CNJ a uma hipotética liberação do comércio de drogas e à legalização do aborto. Além disso, garantiu que "se a sociedade brasileira continuar liberando tudo, será destruída".

Com relação ao aborto, o pastor defendeu a tese de que tal ato é "equivalente a um assassinato" e manifestou sua rejeição a iniciativas parlamentares que propõem sua legalização.

EFE   
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