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Política

Eleito para comissão, pastor prega combate a projeto sobre homofobia

12 mar 2013 - 08h18
(atualizado às 08h18)
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O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, avisou que não vai recuar de suas opiniões. Em culto de sua igreja evangélica na noite de segunda-feira, em Ribeirão Preto (SP), afirmou ainda que seus fiéis precisam combater o projeto de lei que torna crime a homofobia. "O projeto de lei que criminaliza a homofobia está sendo neste momento colocado em evidência. Estou sofrendo o que todos vão sofrer quando for aprovado. Nenhuma das senhoras, nenhum dos senhores vai poder ter a livre expressão, poder pensar. Se não fizermos alguma coisa agora, amanhã não sei o que vai acontecer", disse. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo

"Não fico em comissão em que povo foi excluído", diz deputado:

O pastor afirma que não é homofóbico, mas diz ser contra o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo. A pressão aumentou depois da divulgação de um vídeo em que ele pede a senha do cartão bancário de um fiel. Do lado de fora da igreja, mais de 200 pessoas protestavam contra sua eleição para a presidência da comissão na Câmara, ocorrida por acordo político entre os deputados. Feliciano teve de sair pelas portas dos fundos da igreja e seus fiéis usaram um cordão de isolamento em meio aos protestos de ativistas que chamavam o deputado de "racista" e "homofóbico". "Tudo o que está acontecendo é um mero teatro, um teatro dos horrores, onde querem punir um homem por expressar sua fé. (...) Não recuarei jamais. Estou disposto a morrer", afirmou.

Fonte: Terra
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