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Política

SP: Serra usa mensalão e Haddad questiona permanência de tucano

15 out 2012 - 13h35
(atualizado às 13h58)
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Os candidatos do PT e PSDB à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad e José Serra, apostaram na apresentação de suas biografias políticas e na troca de acusações no primeiro programa eleitoral gratuito na televisão, no segundo turno, que foi ao ar na tarde desta segunda-feira. Enquanto Serra focou as críticas ao PT com base no mensalão, Haddad questionou o tucano por ter deixado o executivo da cidade em 2005.

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O candidato do PSDB iniciou sua propaganda agradecendo à população pela votação que concedeu o primeiro lugar a ele no primeiro turno. Na sequência, o tucano afirmou que seguirá a campanha sem "lero-lero" e "projetos mirabolantes."

Serra ainda afirmou que contrariou os institutos de pesquisa, que o apontavam na segunda posição, atrás de Celso Russomanno (PRB), durante praticamente toda a eleição. As alianças fechadas, com o PTB, que apoiou Russomanno no primeiro turno, o PDT, de Paulinho da Força, e o PPS, de Soninha Francine também foram usadas.

O tucano afirmou que com sua base de apoio de 11 partidos possuirá maioria na Câmara dos Vereadores, o que o ajudaria a governar a cidade. Segundo sua propaganda, 31 dos 55 vereadores da capital pertencem à sua base aliada.Serra ainda repetiu a propaganda do primeiro turno que apresenta sua trajetória política e pessoal, e associou Haddad ao mensalão. Assim como já havia feito, o tucano afirmou que o PT faz da vitória em São Paulo "questão de honra" para fazer "cortina de fumaça" com o caso.

Fernando Haddad apostou na proposta de se apresentar como o candidato da mudança em contraposição ao continuísmo representado por Serra, que é aliado do atual prefeito da capital paulista Gilberto Kassab (PSD).

Segundo o petista, 70% dos votos no primeiro turno foram dados a candidatos que representavam o "novo". Por isso, Haddad se apresentou como a alternativa a Serra e Kassab, que, segundo ele, são candidatos com outros interesses e "de meio mandato".

Haddad mostrou imagens para atacar Serra pelo fato de ter deixado a prefeitura de São Paulo em 2005, um ano após ter assumido o executivo da cidade, para disputar o governo do Estado. Após as imagens, a campanha do petista ironizou o tucano e questionou: "Dá para acreditar?"

Além de mostrar depoimentos de Gabriel Chalita (PMDB), seu único aliado conquistado no segundo turno até o momento, e da presidente Dilma Rousseff (PT), Haddad ainda apostou na questão social. Segundo depoimentos de eleitores em sua propaganda, o petista representa o interesse dos pobres e da classe média, enquanto Serra seria o representante da elite paulistana.

Fonte: Terra
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