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Política

SP: PSDB usa greve das federais para atacar Fernando Haddad

6 jun 2012 - 11h42
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O PSDB atacou o ex-ministro da Educação e pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, pelo que chamou de "herança maldita" deixada por ele na administração das universidades federais do país. Cerca de 80% das federais estão em greve atualmente e a paralisação já dura 20 dias.

Dizendo-se "assustado" com a situação, o deputado Sérgio Guerra, presidente nacional dos tucanos, acusa Haddad de falta de ação durante o tempo em que esteve no cargo de ministro, citando os problemas registrados na aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e criticando o planejamento do programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

"Nos últimos anos, o que vimos na Educação Federal foi muita ação de marketing e pouquíssima ação concreta", afirma Guerra em nota divulgada pelo PSDB. "Haddad só fez universidades no papel". O deputado, então, prossegue comparando os salários dos professores universitários das federais com o salário dos professores de educação infantil na cidade de São Paulo - administrada pelo aliado PSD.

Procurada, a assessoria de Haddad não comentou sobre o assunto. O ex-ministro tem como principal oponente nas eleições deste ano o pré-candidato tucano José Serra.

O atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, diz que todos os acordos firmados em 2011 com os professores universitários da rede federal foram cumpridos pelo governo e que, por isso, não vê justificativa para uma greve da categoria neste momento.

Entre outras reivindicações, os professores querem a reestruturação do plano de carreira e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. Em algumas universidades, os alunos também aderiram à paralisação.

Fonte: Terra
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