SP: Haddad falta a debate e Gianazzi ataca PT

11 jul 2012 - 16h48

(atualizado às 17h45)

O candidato do Psol à Prefeitura de São Paulo, Carlos Giannazi, fez duras críticas ao candidato Fernando Haddad, e também a seu partido, o PT, durante sabatina transmitida pela Record News nesta terça-feira. O candidato petista foi convidado para debater as propostas de governo junto a Giannazi, mas não compareceu ao evento. Segundo a assessoria de imprensa de Fernando Haddad, o petista foi convidado, mas em momento algum confirmou presença no evento.

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Logo no início de sua fala, Giannazi criticou a ausência de Haddad. Segundo o candidato, o petista criticou a ausência de Serra em outros debates, mas repetiu a atitude nesta terça-feira, o que, segundo ele, demonstra que o PT "gosta de imitar o PSDB".

Giannazi - que deixou o PT em 2005 - também fez críticas à gestão petista em São Paulo, quando Marta Suplicy foi prefeita (2001-2004), e afirmou que, atualmente, o partido não é o mesmo de seu tempo, se transformando em uma legenda como "outra qualquer". O candidato acusou o PT de fazer qualquer negócio pelo poder, e citou a associação de sua antiga legenda com o PP, do deputado federal Paulo Maluf.

Segundo o candidato, Haddad foi mentor intelectual da criação de diversas taxas quando foi chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de São Paulo durante a gestão de Marta Suplicy, a quem Giannazi chamou de "Martaxa".

Giannazi atacou também os vereadores da Câmara Municipal e afirmou que, atualmente, há um coronelismo e um fisiologismo político na cidade. Para o candidato, os vereadores não votam um projeto pensando na população, e sim em troca de cargos e verbas de seus interesses.

Assim como Paulinho da Força, Giannazi propôs eleições diretas para os subprefeitos de São Paulo, e criticou a forma com que os prefeitos da cidade vêm escolhendo os gestores. Ao expor sua proposta, o candidato criticou também o tucano José Serra, e afirmou que, em "sua gestão relâmpago", o candidato do PSDB trouxe políticos de outras cidades para ocuparem esses cargos.

Educação

O candidato afirmou que baseará seu foco de gestão na Educação, e que pretende arrecadar recursos para a pasta através da cobrança da dívida de "grandes devedores" com a prefeitura, e também através de uma parceria com o governo federal, usando parte do pagamento da dívida pública de São Paulo como investimento direto na pasta.