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Política

SP: com poucos embates, Haddad ataca Serra no 2º bloco do debate

17 set 2012 - 22h45
(atualizado em 18/9/2012 às 15h39)
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No 2º bloco do debate promovido pelo YouTube, TV Cultura e pelo jornal O Estado de S. Paulo, com perguntas entre si, os embates entre José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), e entre Gabriel Chalita (PMDB) e Celso Russomanno (PRB), foram os únicos momentos que aqueceram o bloco.

Haddad perguntou a José Serra o motivo para atacar a presidente Dilma Rousseff, por ter gravado apoio a sua campanha. Serra respondeu dizendo que não teve a intenção de atacá-la, mas rechaçou a nomeação de Marta Suplicy no ministério da Cultura.

"O que eu disse foi outra coisa. Realmente fazer mudança de ministério, demitir a ministra da cultura, e admitir a Marta Suplicy para apoiar sua candidatura. Toda a imprensa, todos os comentaristas disseram isso, é uso da máquina pública como instrumento privado", disse Serra. Em sua réplica, Haddad chamou de "deselegante" as atitudes de José Serra, na tréplica Serra novamente rechaçou a nomeação.

Já Chalita atacou Russomanno por não ter assinado o plano de metas da ONG Nossa SP. "O evento foi em junho, não deu pra assinar até agora? A população de São Paulo está cansada de ser enganada por políticos que não cumprem aquilo que devem. Se não a gente corre o risco de ter uma política populista", disse Chalita.

Russomanno havia respondido que assinaria o plano nesta semana. Em sua réplica, o candidato do PRB saiu pela tangente e focou em seu plano nas subprefeituras. "As subprefeituras vão ser administradas por pessoas do bairro, da sociedade civil organizada. Nós vamos ter os inspetores de quarteirão, eles vão ter acesso ao subprefeito", afirmou o candidato.

Haddad por sua vez foi questionado por Soninha Francine (PPS), sobre por que ele foi candidato e não Marta Suplicy. O petista se defendeu, dizendo que a presidente Dilma não queria que o Senado fosse abandonado, como aconteceu com a prefeitura - se referindo a saída de Serra em 2006 e da entrada do atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD), em seu lugar.

Soninha atacou Haddad em sua réplica dizendo que Haddad não é o candidato do novo, uma vez que Marta atendeu aos pedidos "de seus chefes", Dilma Rousseff e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Em sua tréplica, o candidato do PT pediu para a socialista "respeitar" a biografia de Marta.

José Serra perguntou sobre o trabalho ao candidato Paulinho da Força (PDT), que defendeu a descentralização das empresas na cidade, com a redução dos impostos ISS e IPTU.

O candidato do PRTB, Levy Fidelix, questionou Chalita sobre o plano dele para amortizar a dívida na cidade. O candidato do PMDB propôs a renegociação com o governo federal, quanto Fidelix ofereceu a criação de um banco de poupanças.

Fidelix ainda respondeu a questão de Carlos Giannazi (Psol), de como ele pretende melhorar a educação. O candidato do PRTB disse que os planos de Educação devem ser feitos pensando em médio e longo prazo e que pretende também fazer parcerias com empresas privadas que queiram doar recursos.

Giannazi, por sua vez, aproveitou para atacar seu questionador, Celso Russomanno, quando perguntado sobre sua proposta de segurança pública. Ele afirmou que Russomanno foi financiado por empresas de armas quando foi candidato a governador de São Paulo e que ele votou a favor do projeto de porte de armas para parlamentares, quando deputado federal.

Candidatos à prefeitura de São Paulo no Teatro Franco Zampari posicionados para participar do debate
Candidatos à prefeitura de São Paulo no Teatro Franco Zampari posicionados para participar do debate
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Fonte: Terra
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