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Política

Soninha diz estar "calejada" com polêmicas nas redes sociais

4 set 2012 - 17h44
(atualizado às 19h24)
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A candidata do PPS à prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, afirmou, em entrevista exclusiva ao Terra nesta terça-feira, que está "calejada" com as polêmicas e comentários revoltosos em que se envolveu na internet e redes sociais. "A rede social tem torcida organizada", afirmou ela.

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"Adoro Twitter, mas tem disso. E, sinceramente, acho que não tem como temer uma piora", comentou a candidata, que em 2010 trabalhou com as mídias sociais do candidato à presidência José Serra, hoje seu adversário na disputa pela prefeitura de São Paulo.

Sobre o incentivo ao uso de bicicletas, a candidata afirmou que, caso eleita, vai investir na integração entre o uso de carros e de bicicletas. Soninha afirmou que pretende criar vias exclusivas para bikes, mas após estudar as melhores opções. "Precisamos de um estudo do viário para implantar ciclovia, ciclofaixa, ruas compartilhadas, bicicletários, pontos de integração. Aí não vai mais ser um duelo, e sim uma convivência saudável", opinou.

Nepotismo

A candidata ainda comentou uma suposta prática de nepotismo. Duas filhas de Soninha estão nomeada em um cargo do governo. A candidata do PPS, porém, disse ser contra a indicação de familiares para cargos públicos. "Não arrumei um cargo para minhas filhas. Não tenho nada a ver com a entrada da Rachel na secretaria do meio ambiente. Parentesco ou amizade não pode ser sinônimo de privilégio",, afirmou ela, que disse também que o próprio pai passou por dificuldades e chegou a telefoná-la, porém Soninha não pensou em colocá-lo em um cargo público.

Mâes Crecheiras
Soninha comentou sua proposta de criação de um programa de "Mães Crecheiras". Ela explicou que, com esta medida, a prefeitura selecionaria e faria a capacitação de mulheres, além de pagar e supervisionar o serviço. "Às vezes a mãe que deixou o filho com a vizinha tomando conta, foi cuidar do filho de uma pessoa de classe média", apontou.

A candidata do PSS também afirmou não acreditar que os recentes incêndios em favelas paulistanas sejam ações criminosas, mas criticou a falta de medida para prevenir tais acontecimentos.

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Fonte: Terra
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