Serra: Mercadante é fraquíssimo e colocar Chalita seria o fundo do poço
- Renan Truffi
- Direto de São Paulo
O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, voltou a criticar nesta terça-feira a possibilidade do governo federal dar um cargo de ministro para Gabriel Chalita, candidato do PMDB, em troca do apoio do peemedebista a Fernando Haddad, candidato do PT, nas eleições municipais.
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Apesar do PMDB negar que haja negociação para colocar o candidato no Ministério da Educação, o tucano atacou até o atual dono do cargo. "Eu acho o (Aloizio) Mercadante um ministro (da Educação) fraquíssimo. Botar o Chalita (no lugar dele) seria chegar no fundo do poço. Uma verdadeira tragédia. De PT dá para esperar tudo", afirmou.
Serra caminhou hoje pelo bairro de Sapopemba, na zona leste de São Paulo, onde cumprimentou comerciantes e moradores da região. Logo no início da visita foi cobrado por eleitoras que reivindicavam melhora na saúde pública. "Queremos um posto de saúde. Falta saúde", criticaram as mulheres que passavam pelo local. "Temos quatro AMAs (Assistência Médicas Ambulatoriais) aqui", respondeu Serra.
No entanto, o candidato do PSDB também foi elogiado por um eleitor beneficiado pelo programa Remédio em Casa, da prefeitura de São Paulo. O tucano aproveitou para gravar imagens do depoimento para seu programa eleitoral. "Ele falou dos remédios", disse Serra ao câmera de sua campanha. "Já gravou", respondeu o funcionário para o candidato.
Depois, Serra visitou um mercadão no bairro, onde deu entrevista coletiva, e prometeu aumentar a quantidade de vagas no ensino técnico e profissionalizante. "Aqui em Sapopemba fizemos uma escola técnica, uma fábrica de cultura, mas mesmo assim as pessoas querem mais ensino técnico e ensino profissional. Nós vamos fazer 30 mil vagas a mais de ensino técnico aqui em São Paulo. Vamos criar o Protec, que é uma bolsa em dinheiro para aqueles que não conseguiram entrar nas escolas do governo", disse.
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