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Política

Russomanno alfineta Haddad: 'não trabalhamos com nada faraônico'

14 ago 2012 - 16h00
(atualizado às 16h18)
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Ricardo Santos
Direto de São Paulo

O candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, criticou nesta terça-feira uma das principais propostas do plano de governo do adversário Fernando Haddad (PT), um arco viário no centro expandido orçado em R$ 20 bilhões. "Nós não trabalhamos com nada faraônico, trabalhamos com o pé no chão, com a infraestrutura necessária, com as coisas que a gente pode fazer dentro do orçamento da cidade. Não podemos fazer projetos que estão além da capacidade de São Paulo", disse ele, após uma reunião com o Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo (Sinicesp).

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Chamado de 'arco do futuro' pela campanha do petista, o conjunto de obras viárias seria construído em uma área em torno do centro expandido da capital e também ao longo da zona leste. O perímetro proposto pelo candidato compreende as avenidas Cupecê, Vicente Rao e Roque Petroni, as marginais dos rios Pinheiros e Tietê, e a avenida Jacu Pêssego. Segundo os cálculos da campanha do petista, as obras de infraestrutura do projeto deverão custar R$ 20 bilhões, valor que será adquirido através da parceria da prefeitura com o governo do Estado e, principalmente, com o governo federal.

Durante o encontro, Russomanno ressaltou a importância de obras viárias, das quais a cidade, em sua opinião, é carente há muito tempo. "No sistema norte-sul da cidade, há um congestionamento central absurdo por causa de dois semáforos na avenida Tiradentes: um que fica ali na frente da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), e outro na avenida do Estado, na frente da Secretaria de Transportes. Deveriam ter vias de acesso por baixo, para evitar congestionamento", afirmou o candidato, que prometeu detalhar seu programa de governo mais para a frente.

Para a elaboração de seu programa de governo, Russomanno prometeu ouvir sindicatos e outros membros da sociedade civil organizada. "Vamos chamar os sindicatos para colaborar nos planos de ação da prefeitura porque vamos preparar a cidade para os próximos 20 anos", disse ele, criticando a gestão atual. "Vamos pegar uma prefeitura com uma série de remendos pontuais feitos para tentar solucionar as coisas. Você proíbe os ônibus fretados, os caminhões, vai proibindo, vai criando determinados mecanismos para resolver um problema de infraestrutura que devia ter sido pensado 20 anos atrás."

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Foto: Léo Pinheiro / Terra
Fonte: Terra
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