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Política

RS: PT aposta em Lula no horário eleitoral para crescer na capital

12 set 2012 - 14h07
(atualizado em 13/9/2012 às 09h34)
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Sem grandes novidades nos programas veiculados nesta quarta-feira pelos candidatos a prefeito de Porto Alegre, o destaque do horário eleitoral foi a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pelo segundo dia apareceu ao lado do concorrente petista à prefeitura, Adão Villaverde. Sentado ao lado do deputado estadual, Lula citou a biografia de seu companheiro de partido e reforçou a oportunidade que a capital tem de eleger um governo que esteja totalmente alinhado aos interesses apresentados no plano estadual e federal, cuja administração está nas mãos do PT.

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"O PT precisa voltar a ter a experiência de governar a cidade", declarou o ex-presidente, enaltecendo as administrações petistas em Porto Alegre. Seguindo a linha do ex-presidente, Villaverde afirmou que "os benefícios do governo Dilma não estão chegando a Porto Alegre", criticando a falta de projetos da atual gestão. Nesse sentido, o candidato citou a compra de carros, o ingresso de pessoas nas universidades, a obtenção de imóveis, como forma de mostrar que a vida melhorou da "porta para dentro", enquanto piorou da "porta para fora", em referências aos serviços prestados pelo Executivo municipal. "Quero ser para Porto Alegre, o que o presidente Lula e a presidente Dilma são para o Brasil", finalizou Villaverde.

Evitando o embate direto com os adversários, o prefeito e concorrente a um segundo mandato, José Fortunati (PDT), concentrou-se em mostras as obras e avanços conquistados na área da saúde, tema que vem dominando o debate política na cidade. Entrecortado por depoimentos de populares e de profissionais que atuam no segmento, o pedetista citou a informatização de metade da rede pública, a construção de hospitais, a ampliação de postos de saúde e de equipes de saúde da família para demonstras seus esforços na área.

Contrariando o discurso de Fortunati, Manuela apresentou um quadro diferente, argumentando que os problemas vividos por Porto Alegre nos últimos oito anos seguem os mesmos. "O governo e os problemas são os mesmos. Eles já tiveram muito tempo", afirmou a comunista, para em seguida garantir que as obras da copa continuarão normalmente, caso vença as eleições. Além disso, Manuela apresentou experiências bem sucedidas em outras cidades como Sorocaba e Rio de Janeiro e Belo Horizonte nas áreas de transporte e saúde pública, comparando com o que considera uma defasagem de Porto Alegre nesses segmentos.

O tema do trânsito também apareceu nos programas dos candidatos menos cotados. Roberto Robaina (Psol) prometeu revolucionar a gestão do transporte público, com o controle de tarifas e horários, a licitação dos serviços e o investimento em transporte hidroviário. Em seu turno, Jocelin Azambuja (PSL) mostrou-se favorável à construção de duas grandes rodoviárias na capital e ao incremento do aerómovel e das ciclovias, enquanto Wambert Di Lorenzo (PSDB) colocou como projetos para o segmento, a criação de um departamento municipal de trânsito.

Sem medo de discutir temas polêmicos, o candidato do PSTU, Érico Côrrea defendeu o Kit anti-homofobia e criticou a falta de empenho de Manuela e Fortunati no combate ao crime da homofobia e à ¿perseguição sofrida pela comunidade LGBT¿, comprometendo-se a atuar pela criminalização do preconceito contra os homossexuais.

Fonte: Terra
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