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Política

RS: na vitrine do governo, Fortunati exalta 'pioneirismo da capital'

14 set 2012 - 14h17
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Tendo a vitrine do atual governo, o prefeito e candidato a um segundo mandato José Fortunati (PDT) tem pautado seus programas com a apresentação de projetos que vem sendo realizados ao longo de sua gestão. Nesta sexta-feira, o pedetista destacou a "administração pioneira" em diversos segmentos, como a política desenvolvida para moradores de rua e a criação de estruturas na administração voltadas para as questões dos negros, para as pessoas com deficiência e até mesmo para os animais.

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Na construção de uma "uma capital humana, plural e democrática", Fortunati ainda citou o que assegurou ser o maior investimento da historia do orçamento participativo na capital e a articulação de todos os setores do seu governo para a efetivação de projetos, como a coleta seletiva do lixo e para a retirada de crianças das ruas da cidade.

No caminho contrário, a candidata Manuela D´Ávila (PCdoB) apresentou o que considera os pontos falhos da atual administração. Concentrada nos problemas da segurança pública, a comunista mostrou dados relativos ao aumento da criminalidade na capital, citando o crescimento dos homicídios e de carros roubados como exemplos de ineficiência. De acordo com Manuela, "a prefeitura não tem bons projetos", o que compromete o "desejo de segurança dos cidadãos". Para resolver os problemas, a candidata propôs o cercamento eletrônico da cidade, a colocação de um guarda municipal no entorno das escolas municipais e o investimento na iluminação pública.

Longe da polarização entre os dois principais concorrentes da capital, conforme as pesquisas de intenção de voto, o candidato Adão Villaverde (PT) voltou a aparecer ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reforçou a oportunidade de Porto Alegre ter um governo alinhado à administração estadual e federal. Além do depoimento de Lula, Villaverde narrou importantes momentos de sua biografia, com ênfase para a parceria que firmou com Dilma na execução de projetos. O petista ainda comentou de sua expectativa de investir em energias renováveis, em tecnologia e nas questões ligadas à diversidade cultural.

Projetos para o desenvolvimento do turismo foi o tema dominante do programa de Wambert Di Lorenzo, representante tucano na capital. Com o intuito de ¿tirar Porto Alegre de uma repetição de governos¿, o candidato destacou o potencial da indústria do turismo, apresentando propostas de investimento voltados à qualificação dos serviços e à atração de eventos para a cidade.

Érico Côrrea (PSTU) enalteceu a vinda do presidente nacional do PSTU, José Maria, para o lançamento de seu programa de governo. Reforçando a ideia de se apresentar como "única alternativa de esquerda e socialista que pode mudar a realidade", Côrrea e Zé Maria comprometeram-se em fazer um governo afastado dos interesses das grandes empresas.

Em uma linha mais ofensiva, o programa do Psol criticou a mudança do PT, classificando o partido como um "gerente de negócios dos banqueiros". Além dos petistas, o PCdoB também foi classificado como um partido de esquerda que faz o jogo da direita pelo candidato Roberto Robaina (Psol). Fechando o horário eleitoral, Jocelin Azambuja (PSL) repetiu as mesmas propostas de dias anteriores como a construção de duas rodoviárias e a ampliação de vagas em creches e escolas infantis.

Fonte: Terra
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