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Política

RS: Fortunati afirma que Manuela sente "dor de cotovelo"

23 jun 2012 - 17h17
(atualizado às 18h21)
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Gonçalo Valduga
Direto de Porto Alegre

O prefeito José Fortunati (PDT) rebateu neste sábado as críticas da deputada federal Manuela D'ávila (PCdoB), sua maior adversária política na disputa pela Prefeitura de Porto Alegre. Durante a convenção do PP na Câmara de Vereadores, Fortunati afirmou que a adversária inveja a ampla coligação de partidos que o sustenta na corrida eleitoral, em resposta às declarações da deputada federal de que a partilha de cargos é a principal marca negativa da atual gestão municipal.

José Fortunati, candidato do PDT, foi à convenção do PP na Câmara de Vereadores de Porto Alegre
José Fortunati, candidato do PDT, foi à convenção do PP na Câmara de Vereadores de Porto Alegre
Foto: Jefferson Bernardes/Preview.com / Divulgação

"Fica muito claro que é dor de cotovelo. Ela tentou de todas as formas oferecer o que podia para o PP apoiá-la, mas não teve êxito", disparou. O prefeito defendeu que o leque de alianças que compôs mostra a pluridade de seu governo. "A principal característica da coligação é a amplitude, coisas que eles (chapa de Manuela) não conseguem fazer porque têm políticas extremamente restritivas", acrescentou.

A coligação de Fortunati conta com dez partidos (PMDB, PTB, PPS, PRB, PMN, PRP, PTdoB, PRTB, PP e DEM). O PP fechou aliança com o prefeito no dia 11 de junho em vez de se aliar com Manuela. A senadora Ana Amélia Lemos, principal liderança da legenda no Estado, defendia o apoio ao PCdoB e manifestou publicamente que fará campanha para a comunista.

Na opinião de Fortunati, a ofensividade será a marca da candidatura de Manuela e de alguns candidatos da oposição. "Eles são ofensivos. Vou desconhecer isso e prezar a minha campanha por ideias e propostas", concluiu.

Críticas

Nesta quinta-feira, Manuela D'ávila afirmou que a partilha de cargos é a principal marca negativa da gestão atual durante a reunião que oficializou o vereador Nelcir Tessaro (PSD) como seu candidato a vice. "Repudio esse tipo de acordo e julgo que seja a principal marca ruim da atual administração e dos acordos feitos por meu adversário", disse. Ela garantiu que a divisão de cargos não é uma prática realizada por sua chapa antes das eleições. "Nós repudiamos a divisão de cargos antes da ocupação técnica. É a premissa de nossa aliança".

Na mesma linha, o deputado federal licenciado Beto Alburquerque, articulador político de Manuela, disse que a chapa não negocia cargos no governo para atrair aliados. "Não negociamos cargos para ter partidos na mesa. Somos contra a velha política de sortear o futuro de uma cidade", destacou o secretário de Infraestrutura e Logística do governo do Estado e vice-presidente do PSB.

Fonte: Terra
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