RS: adversários de Fortunati exploram tema da segurança pública
Os principais adversários do atual prefeito de Porto Alegre e candidato a um segundo mandato, José Fortunati (PDT), concentraram seus programas com críticas à gestão do pedetista na área da segurança pública. Adão Villaverde (PT) e Manuela D´Ávila (PCdoB) insistiram no assunto, que consideram um dos pontos fracos da gestão atual a ser atacado pelas candidaturas oposicionistas.
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Com a apresentação de estatísticas relativas ao aumento no número de homicídios e de roubo de carros, o horário eleitoral capitaneado por Manuela tratou exclusivamente das ações que a candidata pretende implementar na gestão da segurança pública. Reforçando que o assunto é também de competência da prefeitura, a comunista citou alguns de seus projetos, como o cercamento eletrônico da cidade e a colocação de um guarda municipal para cada entorno das escolas municipais como forma de tornar "Porto Alegre uma cidade mais segura".
No mesmo tema, o programa do PT abriu com uma frase dita por Fortunati, na qual o prefeito diz que a segurança pública não é responsabilidade do município. Mostrando moradores e comerciantes que convivem com cadeados para evitar voltarem a ser vítimas da violência, Adão Villaverde se comprometeu a tratar do assunto como prioridade, assumindo a responsabilidade pela segurança pública. Para isso, o candidato petista pretende criar a central de vigilância 24 horas, a ronda escolar e investir nos territórios da paz, em parceria com a União e o governo estadual.
Saúde foi o tema abordado pelo prefeito
Se a segurança pública dominou o horário eleitoral de petistas e comunistas, Fortunati preferiu apresentar suas realizações na área da saúde. O pedetista citou alguns projetos desenvolvidos em Porto Alegre, como o processo de informatização, a reforma do HPS e a construção do hospital da Restinga para respaldar o que classificou como "avanços" de sua gestão.
De opinião contrária, o candidato do PSDB à prefeitura da capital, Wambert Di Lorenzo classificou a saúde pública como o principal problema de Porto Alegre. Para atacar a questão, o tucano propôs a modernização da gestão e uma maior efetividade nas parceiras com a rede privada para atender os pacientes do SUS. Wambert citou José Serra e a conquista dos genéricos como referências de uma boa administração na área.
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