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Política

RJ: Yuka e Clarissa Garotinho criticam Paes em debate de vices

31 ago 2012 - 19h06
(atualizado às 22h20)
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Paula Bianchi
Direto do Rio de Janeiro

Candidatos à vice-prefeitura do Rio de Janeiro, Adilson Pires (PR), Clarissa Garotinho (PR) e Marcelo Yuka (Psol) participaram nesta sexta-feira de um debate online promovido pelo projeto "Já voto", do O Globo. Enquanto Pires, vice do atual prefeito e candidato a reeleição, Eduardo Paes (PMDB), preferiu evitar polêmicas, a companheira de chapa de Rodrigo Maia (DEM) aproveitou o espaço para criticar o atual governo.

As candidatas ao posto de primeira-dama no Rio de Janeiro disseram que estão ao lado dos candidatos e trabalhando pela vitória
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Foto: Divulgação

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"Alguns acham que ser 15° no ranking do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) é motivo de orgulho, mas acho uma vergonha porque já fomos o sétimo", disparou Clarissa. Ela afirmou, ainda, que Paes "mente" ao dizer que a reprovação automática foi extinta. Yuka, para quem uma das bases de todo governo precisa ser a atenção ao jovem, afirmou que os "últimos mandatos não valorizaram a educação no município".

O debate esquentou quando os usuários de droga entraram em pauta, opondo a política de remoção e retirada para abrigos de Paes com as propostas de Maia e do candidato do Psol, Marcelo Freixo. "O governo não pode dopar as crianças nos abrigos. Lá não nenhum tipo de tratamento", afirmou. "Essas pessoas, principalmente os usuários de crack, são tratadas como os leprosos do passado", disse Clarissa.

Pires ponderou que a questão das drogas não envolve apenas o Rio de Janeiro, mas todo o País, e convidou o publico a conhecer os abrigos. "Cada pessoa é uma história. Considero que nós temos que pensar seriamente sobre esse problema, sem demagogia", disse.

Para Yuka, a detenção compulsória implantada pela prefeitura "é quase um crime". "Não é a droga que está errada nesse sistema, é outra coisa. O crack é uma droga de miseráveis e é assim que é tratado", disse.

Outro tema tratado pelos candidatos a vice foi o funk. Enquanto para o músico do Psol "a música não é culpada de nada", a candidata do PR questionou porque o funk é proibido em comunidades com Unidades de Policia Pacificadoras e permitido em bailes de classe média. O petista, por sua vez, ressaltou que o ritmo começa a ser aceito pela sociedade, mas lembrou que é preciso respeitar os trabalhadores que tinham seu direito de dormir negligenciado com o não-cumprimento da lei do silêncio a partir das 22h nas comunidades.

Foram convidados para o debate os candidatos a vice cujos companheiros de chapa estão à frente na última pesquisa de intenção de votos realizada pelo Ibope, divulgada no dia 16.

Fonte: Especial para Terra
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