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Política

PSDB acusa Sensus de impedir acesso a documentos de pesquisa

16 abr 2010 - 14h23
(atualizado às 14h32)
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O PSDB acusa a direção do Instituto Sensus, de Belo Horizonte (MG), de impedir a acesso de dois advogados do partido aos formulários da pesquisa divulgada pelo instituto última terça-feira, que apontou empate técnico entre os pré-candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).

O partido conseguiu na noite de quinta-feira uma autorização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para analisar os documentos. Segundo a assessoria do senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, o Instituto Sensus alegou não ter sido notificado oficialmente da autorização.

O pedido de análise havia sido protocolado pelo partido na quarta-feira, sob a alegação de que houve descumprimento do prazo estabelecido por lei. Segundo a legislação, o resultado só pode ser publicado cinco dias depois da inscrição da pesquisa na Justiça Eleitoral. Na representação, o partido alegou que o Sensus inscreveu o levantamento no dia 5 de abril, mas fez alterações no dia 9. Por esse motivo, a pesquisa deveria ser divulgada apenas na última quarta-feira, 14.

Ainda de acordo com a assessoria de Guerra, os representantes do partido chegaram às 9h à sede do instituto, quando foram barrados. Por volta das 11h40, o Sensus foi notificado oficialmente da decisão, mas solicitou que a análise dos documentos fosse feita apenas após as 16h, o que gerou protestos do PSDB.

O Terra entrou em contato com o Instituto Sensus e foi informado de que o responsável por prestar esclarecimentos não estava disponível.

Fonte: Redação Terra
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