Panfleto de corrente do PT diz que Haddad vai acabar com OSs
27 out2012 - 07h49
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Um panfleto elaborado por um das correntes do PT afirma que, caso Fernando Haddad seja eleito prefeito de São Paulo, haverá o "fim das organizações sociais" no sistema de saúde da capital. O material, assinado por integrantes do diretório da sigla, começa com a frase: "Levar o PT à prefeitura para salvar a saúde. Dia 28 votar 13 pelo fim das Organizações Sociais em São Paulo". Atualmente, o sistema de saúde mescla unidades administradas pela prefeitura e pelas OSs, entidades privadas sem fins lucrativos, como o Albert Einstein. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O coordenador da campanha de Haddad, Antonio Donato, disse que o panfleto foi elaborado por uma corrente minoritária do partido, que historicamente defende o fim das OSs. Ele ainda afirmou que o petista manterá as organizações sociais. O tema foi trazido para o debate eleitoral por José Serra (PSDB), que, com base em um trecho do programa de governo de Haddad, passou a afirmar que, se eleito, o rival irá acabar com as OSs.
Alexandre Schneider (PSD), 43 anos, concorre a vice-prefeito do candidato José Serra (PSDB) em São Paulo. A eleição municipal deste ano marca a estreia de Shneider em um pleito - ele só havia ocupado cargos em secretarias municipais e estaduais
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Schneider diz se sentir "preparado para o que vier", mas afirma que não conta com a hipótese de assumir a prefeitura, já que "desde o começo esse é o contrato" firmado com Serra
Foto: Léo Pinheiro / Terra
>"O Serra claramente mostrou que quer ficar os quatro anos na prefeitura e, eventualmente, até se candidatar novamente (à reeleição). Então desde o começo esse é o contrato", explicou, em entrevista na reta final da campanha
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Como secretário municipal, Schneider se orgulha de ter "estreitado o diálogo" com os professores da rede pública, e de ter elevado de 60 mil para pouco mais de 200 mil o número de crianças nas creches, embora não tenha conseguido zerar o déficit de vagas, uma das promessas de Kassab na campanha de 2008