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Política

Paes defende show de Caetano e Chico para campanha de Freixo

4 set 2012 - 15h50
(atualizado às 16h33)
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Paula Bianchi
Direto do Rio de Janeiro

Sem citar o nome de Marcelo Freixo (Psol), o prefeito e candidato à reeleição Eduardo Paes defendeu a realização do show de Caetano Veloso e Chico Buarque em prol da campanha do concorrente. Para ele, o excesso de judicialização atrapalha o andamento do processo eleitoral.

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"Se o candidato tem dois cantores apoiando ele, por que não fazer o show? Showmício, comício... Acho besteira essa discussão. Deixa os candidatos fazerem campanha. A gente não pode judicializar o processo político eleitoral. Fica um tal de promotor falando pra cá, juiz falando para lá, que não leva à nada. Acho que o processo político tem que ser mais natural. Aquilo que for imoral e ilegal o eleitor percebe, e vai ficar mal para o candidato", disse Paes, que participou nesta terça de um almoço com funcionários do do Estaleiro Ilha S.A, na Ilha do Governador, zona norte do Rio. Paes disse ainda que a campanha.

O candidato afirmou ainda que a campanha está evitando gravar com a presidente Dilma Rousseff para preservar a imagem da governante. "Eu já tenho imagens da presidenta Dilma falando em outros momentos, pedindo votos para a gente. As imagens estão liberadas, mas a gente tá preservando a presidenta. É uma eleição muito local. Pegar o presidente Lula, que já está fora da vida política, é uma coisa. A presidenta está numa posição que precisa ser respeitada."

Na última segunda-feira, o procurador regional eleitoral do Rio de Janeiro, Maurício da Rocha Ribeiro, se posicionou contra a realização do show idealizado pelo cantor Caetano Veloso, e que vai contar ainda com a participação de Chico Buarque, em apoio à candidatura de Freixo na capital. Para ele, o evento pode caracterizar showmício, o que é proibido pela legislação eleitoral.

Freixo afirmou que o evento não partiu da campanha e que orientou militantes a não fazerem nenhum tipo de movimentação política durante o evento. "Minha campanha não tem nenhuma vinculação com o evento que está sendo produzido. Showmício é por lei caracterizado por abuso de poder econômico. E o show que está sendo organizado é exatamente o contrário. Tenho muito respeito com a opinião do procurador e não vou estar no local do evento", garantiu o deputado. "Não terá número, não terá panfleto, ou qualquer outro tipo de ação de campanha. Ninguém vai pedir (voto), nada disso", completou.

"Se o candidato tem dois cantores apoiando ele, por que não fazer o show? Showmício, comício... Acho besteira essa discussão", disse
"Se o candidato tem dois cantores apoiando ele, por que não fazer o show? Showmício, comício... Acho besteira essa discussão", disse
Foto: Beth Santos / Terra
Fonte: Terra
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