Haddad tira folga e aliados definem indicados para o governo
O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), tirou alguns dias de folga para descansar depois da eleição do último domingo. Enquanto isso, segundo O Estado de S. Paulo, partidos aliados do petista trabalham para tirar a lista de indicados para as secretarias municipais paulistanas. O PMDB de Gabriel Chalita, que apoiou o ex-ministro da Educação no segundo turno, quer indicar Marianne Pinotti, candidata a vice neste ano e que já comandou a pasta em Ferraz de Vasconcellos (SP). Haddad tem apreço pela médica, filha do ex-deputado José Pinotti (falecido em 2009), mas é possível que o PT queira a Saúde - com orçamento de R$ 7 bi - para si. Os peemedebistas se reúnem nesta quinta-feira e devem indicar um segundo nome, provavelmente um dos quatro vereadores eleitos pela legenda - Esportes e Participação e Parceria, que já era da sigla no governo Kassab, estão em vista. Se emplacar, o PSC, coligado da proporcional, entra na câmara com Gilberto Nascimento Jr.
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O PSB também quer sua fatia no bolo, ou, como coloca o presidente municipal da legenda, Eliseu Gabriel, espera que Haddad "entenda a importância" do partido aliado não só na campanha mas na gestão. Pedro Dallari é o nome cogitado da sigla par assumir a secretaria de Negócios Jurídicos, e há expectativa também de que o vereador Juscelino Gadelha, que não se reelegeu neste ano, ganhe "reconhecimento" no governo petista. O PCdoB da vice eleita Nádia Campeão quer Esportes e Articulação para a Copa. Nádia pode assumir uma das duas pastas, e o ex-ministro Orlanda Silva é um possível nome também - mas a associação de sua imagem a denúncias de corrupção pode não ajudar. A Habitação é o foco do PP de Paulo Maluf, mas o deputado estadual Simão Pedro (PT), coordenador da agenda de campanha de Haddad, está de olho na pasta. A equipe petista de transição é liderada por Luis Massonetto, na gestão, Ursula Peres, no orçamento, e Antonio Donato, na articulação política.