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Política

Em bloco morno, Russomanno cita igrejas e Serra defende Kassab

4 set 2012 - 00h18
(atualizado às 00h43)
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No 2º bloco do debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, promovido pelo jornal Folha de S.Paulo e pela Rede TV! nesta segunda-feira, o clima ficou mais ameno quando os candidatos responderam as perguntas das jornalistas Vera Magalhães e Patrícia Zorzan.

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Na primeira questão, Celso Russomanno (PRB), respondeu sobre a possível ligação que seu governo e seu partido teriam com a igreja evangélica. O candidato defendeu as igrejas e deu o número de religiosos no seu partido.

"80% são católicos, 20% evangélicos, apenas 6% são da Igreja Universal. O fundador do partido era José Alencar, um católico fervoroso", disse Russomanno.

O candidato José Serra (PSDB), respondeu sobre seu alto índice de rejeição dele e do atual prefeito de São Paulo e seu afilhado político, Gilberto Kassab (PSD).

Serra afirmou que a rejeição é devido a ser o candidato mais conhecido em São Paulo e lembrou que Gilberto Kassab foi eleito com 61% dos votos. "Não fui eu que deu a ele a prefeitura", afirmou o tucano.

Fernando Haddad (PT) foi questionado sobre por se apresentar como o candidato do novo, ao mesmo tempo em que líderes do seu partido respondem ao julgamento do mensalão e por ter feito acordo com o PP do deputado federal Paulo Maluf.

O deputado federal Gabriel Chalita (PMDB) precisou responder sobre o fato de atuar como candidato e não ter se licenciado de seu mandato como parlamentar. Em sua defesa, Chalita disse que consegue atuar nas duas vertentes ao mesmo tempo.

A ex-vereadora e ex-subprefeita da Lapa, Soninha Francine (PPS) precisou responder por ter atuado ao lado de Gilberto enquanto fazia críticas ao prefeito Kassab. Soninha se defendeu dizendo que pode atuar no governo e fazer críticas. "Quando você trabalha na administração publica você não está trabalhando para o chefe do executivo, mas com a população", afirmou a candidata.

Paulinho da Força (PDT) precisou falar sobre sua ligação com os sindicatos e a criação de um possível partido ligado a Força Sindical, o 'Partido da Força'. Paulinho negou que esteja criando um novo partido.

Levy Fidélix (PRTB) quando perguntado se a eleição era lucrativa, respondeu que não vive de partido e, que, embora seu partido receba R$ 1,5 milhão, "PT e PMDB recebem R$ 40 milhões".

Carlos Giannazi (Psol) aproveitou para responder a crítica de Paulinho no primeiro bloco, ao dizer que seu partido é o mais bem que votado quisto no congresso. "Acho que você, Paulinho, está com inveja", disse.

Serra e Russomanno tiveram que se defender de temas suscetíveis da suas campanhas, igrejas e rejeição
Serra e Russomanno tiveram que se defender de temas suscetíveis da suas campanhas, igrejas e rejeição
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Fonte: Terra
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