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Política

Coordenador de Haddad: Câmara só terá bloco kassabista se PT for inábil

31 out 2012 - 08h59
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O coordenador da equipe de transição do prefeito eleito Fernando Haddad (PT), vereador Antonio Donato, minimizou o papel do PSD, partido presidido pelo atual prefeito Gilberto Kassab, na montagem da base governista na Câmara Municipal. Apesar de reconhecer que os sete nomes que terá a legenda possuem relevância, ele afirmou que a tentativa do prefeito de montar uma bancada kassabista da qual Haddad venha a depender só ocorrerá de fato por falta de habilidade política do PT. "Só se a gente não conseguir dialogar bem com os partidos", afirmou Donato, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. "Ele pode conseguir um bloco de proteção ao governo dele, mas não uma bancada permanente." Segundo ele, até agora PPS, PV e PTB, três partidos que integram a base de Kassab, já contataram a equipe de transição e mostram disposição para conversar sobre apoios.

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Sobre os quadros da próxima gestão, Donato afirmou que Haddad não manterá nenhum coronel na chefia das subprefeituras e espera que os atuais entreguem os cargos. "Eles deveriam ter a coragem de pedir demissão dia 31 de dezembro. São cargos de confiança do atual governo", afirmou. Ele também refutou a possibilidade de mexer em legislações que instituíram proibições em São Paulo, como a lei do silêncio (Psiu), mas defendeu flexibilizações "dependendo do lugar". A discussão oficial para o secretariado deve ficar congelada até segunda-feira, quando Haddad volta de uma viagem de folga. Contudo, já se ventila nomes como Nelson Machado para as Finanças, o advogado Pedro Dallari ou Luis Fernando Massonetto (que foi secretário de Haddad no MEC) para Negócios Jurídicos, os deputados Carlos Zarattini ou Jilmar Tatto para Transportes, o vereador Carlos Neder na Saúde, e um nome do PMDB ou do PCdoB para Esportes.

Fonte: Terra
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