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Política

Com Kassab e Richa, partidos confirmam apoio a Ducci em Curitiba

23 jun 2012 - 20h44
(atualizado às 21h01)
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Roger Pereira
Direto de Curitiba

Quatro partidos realizaram convenções neste sábado para oficializar apoio à candidatura para a reeleição do prefeito de Curitiba (PR), Luciano Ducci (PSB). Nas siglas PSD, PTN e PTC, o apoio já era declarado. No PTB, a tese de candidatura própria do deputado estadual Fábio Camargo foi derrubada pela maioria dos convencionais.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), indicou o deputado estadual de seu partido, Ney Leprevost, para ser o vice do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB)
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), indicou o deputado estadual de seu partido, Ney Leprevost, para ser o vice do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB)
Foto: Julio Covello / Divulgação

Na convenção do PSD, que contou com a presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o deputado estadual Ney Leprevost (PSD) foi oferecido pelo partido como potencial vice de Ducci. "É verdade, o PSD está reinvindicando o vice do prefeito Luciano Ducci, o PSD entende que o vice deve ser alguém que tenha a ficha limpa em todas as instâncias judiciais, que tenha um profundo amor por Curitiba, que agregue votos na chapa do prefeito principalmente na classe média, alguém que tenha poder de comunicação e alguém que seja leal ao grupo do governador Beto Richa", disse Leprevost.

"Além de nossa presença aqui servir para oficializar o apoio da nossa direção nacional à reeleição do prefeito Luciano, visa também trazer nosso apoio aos candidatos a vereador, dar um abraço aos nossos aliados e, evidente anunciar que estamos disponibilizando um nome para que possa ser analisado como vice do Luciano, que é o Ney Leprevost", referendou Kassab. Ducci e Richa participaram da convenção e anunciaram que a decisão do vice será tomada em uma reunião conjunta de toda a base aliada, que conta, ainda, com DEM, PSDB - o partido do governador, PSL e PRB, pelo menos. "O Ney é um bom nome, assim como é o Osmar Bertoldi (DEM), o Fernando Francischini (PSDB) e o Mauro Moraes (PSDB)", disse Ducci.

Todos admitiram, no entanto, que a possibilidade de entrada do PPS na coligação geraria um fato novo, abrindo a prerrogativa da indicação do vice ao deputado federal Rubens Bueno (PPS). O PPS tem hoje, a vereadora Renata Bueno como pré-candidata. "Não aceitamos que nos vetem e também não vetamos ninguém. O nome do Rubens Bueno é excelente e pode acrescentar muito à nossa chapa", disse o próprio Leprevost. "Há essa conversa e esperamos aumentar ainda mais nossa coligação. É um bom início, pois já saímos com mais força, com um bom tempo de televisão, para apresentarmos nossas propostas para um segundo mandato do Luciano Ducci", disse Richa.

O governador admitiu, pela primeira vez, que o PSDB, principal partido da aliança, está abrindo mão da indicação do vice. "Confesso que o PSDB não vem, no momento, reivindicando o vice do Luciano Ducci. Temos nomes em outros partidos que podem agregar ainda mais, no sentido de atrair os partidos para essa aliança". Questionado se era um sinal de fraqueza do partido não ter um nome para oferecer como vice, Richa disse que "acho que é mais importante ter o governador que o vice-prefeito".

Kassab

O prefeito de São Paulo comentou sobre o julgamento do PSD no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o direito do tempo de rádio e TV do partido no propaganda eleitoral gratuito, uma vez que o tempo é calculado pelo número de deputados federais eleitos e o PSD só foi fundado no ano passado, não tendo participado de nenhuma eleição. "Nossa expectativa é que seja votado o mais rápido possível pelo STF, estamos confiantes e temos motivos para estar otimistas. O partido tem seu registro definitivo reconhecido já há alguns meses. Acataremos qualquer que for a decisão, mas existe um otimismo muito grande da nossa parte em relação à concordância do Poder Judiciário sobre nossa demanda".

Kassab não quis polemizar a respeito da foto do ex-presidente Lula com Paulo Maluf, que selou a aliança do PT com o PP para as eleições de São Paulo. "Nós já fizemos nossa opção. O PSD vai caminhar com o Serra. Cabe ao eleitor julgar os candidatos e suas alianças, analisar seu passado e seu futuro", resumiu.

Questionado sobre como José Serra defenderia uma administração de continuidade tendo a atual administração uma aprovação abaixo dos 30%, o prefeito de São Paulo disse que "a verdadeira pesquisa acontece no momento em que a cidade se íntera do que acontece, as transformações, os projetos", disse Kassab. "Aí sim vale o julgamento, a avaliação da população sobre a gestão. O Serra poderá mostrar, na campanha, essas transformações", completou.

Kassab disse que o PSD não exigiu compromisso de Serra em ficar os quatro anos na prefeitura caso eleito. "Nem precisou. O Serra é um candidato para ficar os quatro anos. Ele tem deixado claro isso. É uma opção de vida dele, é uma decisão para sua carreira. E quem vai ganhar com isso é a cidade de São Paulo".

Fonte: Terra
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