Candidatos são convidados a falar sobre Russomanno em debate

O primeiro bloco do debate entre os

à prefeitura de

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, organizado pela

e pelo jornal

nesta segunda-feira, começou com um convite aos candidatos falarem sobre o que pensam do líder na disputa

(

). Enquanto o petista

e o tucano

preferiram não atacar Russomanno,

(

) não poupou críticas: "Russomanno é filho bastardo do lulo-petismo, do populismo conservador. É o produto da falência do rebaixamento político que estamos vivendo, promovito pelo

,

e aliados".

Paulinho da Força (PDT) aproveitou para questionar o caráter do candidato sobre sua bandeira de defensor do povo. Segundo o candidato, Russomanno teria votado a favor do fato previdenciário e contra o fim do trabalho aos domingos. "Parece que tem duas caras", criticou. Gabriel Chalita (PMDB) e Levy Fidélix (PRTB) preferiram dizer somente que ainda muitas coisas devem acontecer até as eleições. A candidata Soninha Francine (PPS) atribuiu a posição vantajosa de Russomanno à exposição que teve na TV e também por ficar fora da linha de fogo de trocas de farpas entre os demais candidatos. Russomanno respondeu que Paulinho estava desinformado, agradeceu aos eleitores e não fez ataques.

O debate foi pautado por perguntas de internautas. A primeira questão foi sobre o problema de incêndios em favelas, direcionada a Paulinho da Força. Segundo ele, São Paulo precisa de um grande programa de moradia. "Regularização de imóveis em São Paulo, dos terrenos regularização da moradia, para que as pessoas possam ter suas casas definitivamente", propôs.

Giannazi respondeu a segunda pergunta sobre a limpeza dos mananciais em São Paulo. O candidato prometeu, se eleito, investir na recuperação das represas Billings e Guarapiranga, investimento saneamento básico na região e punição rigorosa para as pessoas que permitiram a ocupação irregular de moradias. "Não há tratamento de esgoto, são mais de 20 córregos despejando esgoto na Guarapiranga", citou ele que propôs pressionar a Sabesp para cuidar das represas.

Russomanno foi questionado sobre como incorporar a cultura à linguagem dos surdos e falou sobre o estatuto da pessoa com deficiência, que está parado no plenário. O candidato afirmou que o estatuto prevê punição na esfera civil e penal para quem não cumpre a legislação voltada ao assunto. "Cuidei para que o estatuto da deficiência tivesse pena. Dessa forma a gente conseguirá que todos os deficientes, não só os auditivos, sejam respeitados no País", disse. A quarta pergunta de internauta selecionada foi sobre o gasto com campanha eleitoral e seu financiamento, quem respondeu foi o petista Haddad. "O orçamento previsto para minha campanha é de R$ 90 milhões, um orçamento elevado, mas se comparado com os demais não é o maior", disse. Haddad apoiou um projeto de financiamento público de campanhas eleitorais, para a promoção de debates mais qualificados. Segundo o petista, empresas e cidadãos podem financiar sua campanha.

Outro tema abordado no debate foi a necessidade de melhoria no transporte público. Levy criticou as lotações dos metrôs, propôs a redução das taxas de taxi, mais corredores de ônibus e diminuir a tarifa da passagem para R$ 2. "Comprando diretamente o combustível da Petrobrás, sem intervenção privada", expôs seu plano. Para o candidato José Serra, foi destinada uma pergunta sobre a reforma de calçadas. Ele sugeriu que a administração das sarjetas passem para o controle da prefeitura e que o custo seja repassado aos moradores.

A questão da segurança foi abordada por Chalita, que citou o projeto "Olho Vivo", que prevê uma central de monitoramento em que vários órgãos possam trabalhar juntos. Ele também falou da importância da iluminação da cidade, da educação e da valorização da Guarda Civil Metropolitana. Soninha foi questionada sobre quais obras de administrações passadas ela manteria, se eleita. A candidata do PPS disse que os corredores de ônibus implantados na gestão Marta Suplicy e os planos cicloviários da gestão Serra e Kassab foram os destaques de Soninha.