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Política

Após prisão de governador, AP diz que tudo será esclarecido

10 set 2010 - 14h59
(atualizado às 17h15)
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O governo do Estado do Amapá, por meio de sua assessoria de imprensa, informou na tarde desta sexta-feira que está colaborando com a Polícia Federal (PF) nos desdobramentos da operação Mãos Limpas, que prendeu hoje o governador Pedro Paulo Dias de Carvalho (PP) e mais 17 pessoas. Além disso, o governo disse ter certeza que "tudo será esclarecido".

Governador Pedro Paulo Dias suspeito com envolvimento em uma organização que desviava recursos públicos
Governador Pedro Paulo Dias suspeito com envolvimento em uma organização que desviava recursos públicos
Foto: Divulgação

A PF investiga desde agosto do ano passado desvios de recursos públicos na área de educação no Estado. Entre os detidos, estão o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Julio de Miranda Coelho, o prefeito de Macapá, Roberto Góes, o primo dele Waldez Góes (PDT), ex-governador do Estado, e a mulher de Waldez, Marília Góes, além de empresários e servidores públicos.

Segundo a PF, os presos serão levados para Brasília ainda hoje. Alguns deles deverão ser encaminhados à sede da PF e outros serão levados para presídios. Os envolvidos são investigados pelas supostas práticas de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa (patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública), ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência, formação de quadrilha, entre outros crimes.

As prisões foram determinadas pelo ministro João Otávio de Noronha, da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Conforme o STJ, o inquérito corre em segredo de Justiça.

Partido não vai se pronunciar sem detalhes

O Diretório Nacional do Partido Progressista (PP) não vai se pronunciar sobre a prisão do governador sem antes ter "informações detalhadas" do diretório estadual do partido. As informações são da assessoria do Diretório Nacional do partido. A Agência Brasil tentou contato com o diretório estadual, mas ninguém atendeu às chamadas telefônicas.

Com informações da Agência Brasil.

Fonte: Redação Terra
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