Após foto polêmica com Lula, Maluf beija mão de Dilma no DF
4 jul2012 - 22h15
(atualizado às 22h19)
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Duas semanas depois da foto-aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) foi fotografado beijando a mão da presidente Dilma Roussef em Brasília. O encontro aconteceu durante o evento de lançamento do Plano Safra nesta quarta-feira.
A cena com a presidente Dilma ocorreu 16 dias depois de Maluf declarar apoio ao candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Na ocasião, Lula e Maluf selaram o apoio em encontro na casa do progressista no Jardim Europa, zona oeste da capital. A foto oficial da reunião causou estranheza em lideranças políticas devido às diferenças históricas e ideológicas dos partidos.
Eleito presidente da República em 1994, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) obteve a reeleição em 1998 após a aprovação de uma emenda, durante o seu governo, em 1997. A decisão foi motivo de polêmica, pois houve a suspeita de compra de votos para a aprovação no Congresso
Foto: IFHC / Divulgação
Natural de Garanhuns (PE), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi presidente da República de 2003 a 2010, sendo sucedido pela atual presidente, Dilma Rousseff, também do PT. Nos 8 anos de governo, o principal problema de Lula foi a crise do mensalão
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
Mário Covas (PSDB) foi o 30º governador do Estado de São Paulo, sendo eleito em 1994 e reeleito em 1998. Devido a um câncer, ele deixou o cargo em 22 de janeiro de 2001. O tucano morreu 6 de março do mesmo ano e foi sucedido pelo atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)
Foto: Arquivo / Agência Brasil
O jornalista Sérgio Cabral Filho, do PMDB, foi eleito governador do Rio de Janeiro no pleito de 2006 e reeleito em 2010. Na primeira candidatura ao Estado, ele teve o apoio de Anthony e Rosinha Garotinho. Cabral se reelegeu no primeiro turno, com 66% dos votos válidos
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
Natural de Belo Horizonte (MG), Aécio Neves da Cunha, hoje senador pelo PSDB, foi deputado federal por Minas Gerais quatro vezes consecutivas (1987-2002). O neto de Tancredo Neves deixou a Câmara dos Deputados para se eleger governador do Estado em 2002, sendo reeleito para o cargo no pleito seguinte
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O carioca Jaques Wagner (PT) foi eleito governador da Bahia em 2006 e reeleito em 2010. Antes, ele havia ocupado os ministérios do Trabalho e Relações Institucionais, assumindo também a coordenação política do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil
Atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) ocupou o cargo entre 1994 e 2002, sendo a primeira governadora reeleita do País. Na época, ela era do PFL e deixou a sigla em 2006. Roseana é filha do ex-presidente da República, José Sarney
Foto: José Cruz / Agência Brasil
O economista Eduardo Campos (PSB), natural do Recife, elegeu-se governador de Pernambuco em 2006 e foi reeleito em 2010. Atual presidente nacional do PSB, ele foi ministro da Ciência e Tecnologia (2004-2005) e deputado federal por três mandatos consecutivos
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
O advogado e jornalista Roberto Requião (PMDB), atual senador pelo Paraná, foi três vezes governador do Estado, sendo reeleito no período entre 2002 e 2010, quando deixou o cargo para ocupar uma cadeira no Senado
Foto: José Cruz / Agência Brasil
O empresário Eduardo Braga (PMDB), natural de Belém (PA), foi governador do Estado do Amazonas de 2003 a 2010, exercendo dois mandatos consecutivos. Atualmente, ele é senador pelo Amazonas
Foto: Rose Brasil / Agência Brasil
O atual prefeito de Florianópolis (SC), Dário Berger (PMDB), é um dos prefeitos campeões de reeleições no País desde a vigência da emenda. Em 2000, ele foi reeleito no município de São José (SC) com quase 84% dos votos válidos. Em 2004, Berger venceu em Florianópolis e repetiu o feito em 2010
Foto: Divulgação
Amazonino Mendes, filiado ao PDT, governou o Estado do Amazonas de 1995 a 2002. Ele foi acusado de ser o articulador da suposta compra de votos para a aprovação da emenda da reeleição, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB)