Após evitar Serra, Haddad explica ofensivas contra Russomanno
- Dassler Marques
- Renan Truffi
- Ricardo Santos
- Thiago Tufano
- Direto de São Paulo
Mesmo com debate de quase três horas pela TV Gazeta, realizado em parceria com o Terra na noite desta segunda-feira, Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) se evitaram. Não houve qualquer pergunta direta entre os rivais pela vice-liderança na corrida à prefeitura de São Paulo e que haviam travado discussão quente há uma semana. Haddad explicou o motivo de, entre Serra e Soninha Francine (PPS), ter escolhido a segunda opção no bloco final. O petista ainda explicou as ofensivas na direção de Celso Russomanno, do PRB, em duas oportunidades.
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"Queria fazer uma consideração sobre a saúde porque não tinha compreendido o posicionamento dela (Soninha). Do Serra já conhecia. Ele é a favor de privatizar 25% dos leitos e a posição dela não havia ficado clara no embate que eles tiveram. Ele (Serra) também teve a oportunidade de me perguntar e teve outra atitude. As duas vezes em que pude escolher, escolhi o Russomanno para tentar estabelecer diferenças entre nossos planos de governo", confirmou Haddad.
Em uma das questões, o petista fez contas para defender a tese de que a proposta de Celso Russomanno (PRB) para aumentar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana é inviável. Haddad questionou as contas e lembrou do investimento necessário em uniforme, encargos trabalhistas, treinamento e outros, o que segundo ele não estaria incluso no plano do adversário. Em outro momento, disse que a proposta do líder das pesquisas para o transporte público iria "acabar com o bilhete único".
Em linhas gerais, Haddad disse ter estabelecido "comparações entre as propostas dos demais candidatos e das nossas. Temos o melhor plano de governo para a cidade de São Paulo", afirmou o petista, em discurso que tem repetido nos últimos dias sobre o tom mais agressivo de seu programa eleitoral.