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Política

'Ela está Dilminha paz e amor total', diz ministra sobre 'nova' presidente

12 ago 2013 - 21h39
(atualizado às 21h47)
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Presidente Dilma Rousseff cumprimenta trabalhadores durante cerimônia de inauguração do primeiro trecho do Sistema Logístico de Etanol Ribeirão Preto
Presidente Dilma Rousseff cumprimenta trabalhadores durante cerimônia de inauguração do primeiro trecho do Sistema Logístico de Etanol Ribeirão Preto
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR / Divulgação

O novo hábito de a presidente Dilma Rousseff conversar com as lideranças aliadas no Congresso veio para ficar, segundo a articuladora política do governo, a ministra de Relações Institucionais Ideli Salvatti. Hoje, Dilma comandou mais um desses encontros, mas não conseguiu avançar em um tema considerado delicado para o Executivo: a votação dos royalties do petróleo.

Antes queixosos do “estilo Dilma”, inflexível, os parlamentares saíram da reunião elogiosos. “Ela foi muito receptiva, ouviu as nossas ponderações”, contou o líder do PDT na Câmara, deputado André Figueiredo (CE). Mesmo assim, a presidente não cedeu e incumbiu às bancadas aliadas e seus ministros a resolução do impasse. “A presidente pediu para construirmos um acordo”, acrescentou o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE).

A votação dos royalties está paralisada porque o governo está em vias de sofrer mais uma derrota na Câmara. Deputados querem que os investimentos para a educação previstos na lei sejam originários do Fundo Social - em vez de ser provenientes apenas de seus rendimentos, como quer o governo. Dilma não abre mão neste ponto e vem tentando convencer sua base a desistir.

Os deputados, no entanto, também não parecem querer ceder. Eles avaliam que investimentos oriundos apenas dos rendimentos só serão expressivos em 2040. Para resolver o imbróglio, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, começará uma rodada de reuniões cedo, às 8h. Parte dos parlamentares quer votar o projeto nesta semana.

Ideli considera que “existe a possibilidade” de a matéria ser votada amanhã. “Há um compromisso de se votar amanhã”, disse André Figueiredo, de maneira mais assertiva. “Vai haver uma tentativa de se postergar”, prevê o deputado pedetista.

Fonte: Terra
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