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Política

'Eduardo e Marina': PPS faz paródia de Legião e fala de 'amor' no PSB

Blog do diretório do partido em São Paulo publicou paródia da canção 'Eduardo e Mônica', em referência à filiação de Marina ao PSB

8 out 2013 - 22h44
(atualizado às 22h48)
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<p>Marina Silva anunciou filiação ao PSB de Eduardo Campos após ter o registro da Rede Sustentabilidade negado pelo TSE</p>
Marina Silva anunciou filiação ao PSB de Eduardo Campos após ter o registro da Rede Sustentabilidade negado pelo TSE
Foto: Reuters

A filiação de Marina Silva ao PSB ainda repercute no PPS, legenda que chegou a ser cotada como provável destino da ex-senadora após a rejeição do registro de seu partido, a Rede Sustentabilidade. De forma bem-humorada, um blog mantido pelo diretório do PPS em São Paulo publicou uma paródia da letra da canção Eduardo e Mônica, comparando a aliança de Eduardo Campos e Marina Silva à história de amor retratada na música da banda Legião Urbana.

"Quem um dia irá dizer / Que existe razão / Nas coisas feitas pela oposição? / E quem irá dizer / Que não existe razão?", questiona a estrofe inicial da paródia, de autor desconhecido. A canção cita as diferenças ideológicas entre os dois políticos e a surpresa pelo acordo. "Eduardo e Marina eram nada parecidos / Ele estava na rabeira e ela tinha 26 / Ela fazia discurso contra o velho esquemão / E o PSB no mundinho pequeno-burguês".

Porém, prossegue o texto, "mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente, uma vontade de concorrer". Por fim, a paródia aponta que Eduardo Campos e Marina Silva esperam contar com o apoio do PPS e do PSD, partido do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, para formar uma coligação nas eleições presidenciais. "Porque 2014 a luta é dura / Tem o Aécio e tem o Lula / E a presidente Dilma tá bolada / Pensando só na reeleição", conclui.

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Veja abaixo a letra da música na íntegra:

Eduardo e Marina

Quem um dia irá dizer

Que existe razão

Nas coisas feitas pela oposição?

E quem irá dizer

Que não existe razão?

Eduardo abriu os olhos, mas não quis polemizar

Devolveu os cargos, bons cabritos não berram

Enquanto Marina tentava montar a sua Rede

Mas parou no TSE, como eles disseram

Eduardo e Marina um dia se encontraram sem querer

Nem conversaram muita coisa pra tentar se conhecer

Um carinha do partido do Eduardo que disse

"A Rede não tá legal, eles querem se unir"

Governo estranho, com base esquisita

"Eu vou pro outro lado, não agüento mais petista"

E a Marina riu, e quis saber um pouco mais

Sobre o governador que poderia apoiar

E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa

"Se eu não ligar pro Lula, eu vou me ferrar"

Eduardo e Marina trocaram telefone

Depois telefonaram e decidiram se aliar

O Eduardo sugeriu uma vice-presidência

Mas Marina queria mesmo era se candidatar

Eduardo e Marina eram nada parecidos

Ele estava na rabeira e ela tinha 26

Ela fazia discurso contra o velho esquemão

E o PSB no mundinho pequeno-burguês

Ela gostava do Sirkis e do Gabeira

Do Castells e de Sambô

E o Eduardo gostava era de frevo

E ocupava o cargo que era do seu avô

Ela falava coisas sobre sustentabilidade

Também ecologia e metabolização

E o Eduardo ainda estava no esquema

"Escola, hospital, porto, transposição"

E, mesmo com tudo diferente

Veio mesmo, de repente

Uma vontade de concorrer

E os dois se encontravam todo dia

E a campanha crescia

Como tinha de ser

Eduardo e Marina querem chegar em Brasília

Com o PPS e até o Kassab na coligação

Porque 2014 a luta é dura

Tem o Aécio e tem o Lula

E a presidente Dilma tá bolada

Pensando só na reeleição

E quem um dia irá dizer

Que existe razão

Nas coisas feitas pela oposição?

E quem irá dizer

Que não existe razão?

Fonte: Terra
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