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Política

Dilma pode responder por usina de Pasadena, segundo TCU

13 abr 2014 - 08h32
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Um relatório feito pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) recomenda que os responsáveis pela negociação de compra da refinaria de Pasadena sejam responsabilizados por eventuais perdas da estatal. O documento, obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo e divulgado na edição deste domingo do periódico, afirma que a alta cúpula da Petrobrás, "incluindo os membros do Conselho de Administração", respondam "por dano aos cofres públicos, por ato antieconômico e por gestão temerária", caso sejam comprovadas irregularidades. O negócio, iniciado em 2006, contou com aval da então presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Dilma Rousseff.

Segundo o MP, as falhas dos gestores da Petrobrás na condução do negócio foram "acima do razoável". Segundo jornal, ao saber – no mês passado -, que seria publicada uma reportagem que revelaria seu voto favorável à compra de 50% da refinaria naquele ano, a presidente divulgou nota na qual afirmou só ter apoiado o negócio porque foi mal informada sobre as cláusulas do contrato.

No ano de 2008, Dilma começou a se opor ao negócio e atuou para barrar a compra de 100% da refinaria, o que encareceu ainda mais a transação. O relatório final do TCU deverá ficar pronto em julho, mas a procuradoria afirma que a Petrobras foi “vítima” da “inabilidade de seus gestores em firmar acordos contratuais”.

Um dos pontos criticados no relatório o fato de a Petrobrás pagar duas vezes pelo combustível estocado na refinaria, já que arcou pela unidade com estoques inclusos e, posteriormente, pagou mais uma vez pelos estoques. 

Fonte: Terra
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