Dilma oferece Palácio do Planalto para velório de Itamar

Ao saber da morte do senador Itamar Franco (PPS-MG), a presidente Dilma Roussef fez contatos telefônicos, na manhã deste sábado, com parentes do senador Itamar Franco (PPS-MG) a fim de disponibilizar o Palácio do Planalto para as cerimônias fúnebres do político. A informação é do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que é amigo da família do ex-presidente da república. Apesar disso, segundo Aécio, o velório de Itamar deve ocorrer no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, sede do governo mineiro. A cerimônia vai iniciar em Juiz de Fora (MG).

"Quero cumprimentar a presidente Dilma pela iniciativa em nome da família, mas opção foi por fazer algo mais simples, em um caminho mais próximo de sua terra", disse Aécio em entrevista à Globonews. O senador ainda confirmou que o corpo de Itamar será cremado. "Lembro do meu avô, Tancredo, que dizia que a atividade política seria mais digna com a capacidade de unir o próximo. O Itamar cumpriu isso e, portanto, teve dimensão maior."

Aécio, que disputou o senado mineiro com Itamar, também lembrou das eleições 2010, como um dos últimos momentos marcantes do político. "Tive o privilégio de andar com o Itamar nas últimas eleições e notei o respeito que os mineiros têm por ele. Está foi a grande homenagem a Itamar: sua vitória nas urnas", afirmou.

Itamar morreu às 10h15 deste sábado, em São Paulo. Aos 81 anos, o político cumpria mandato até janeiro de 2019 no Senado Federal. Antes prefeito de Juiz de Fora (MG) e senador em três oportunidades, Itamar Franco chegou à Presidência após a renúncia de Fernando Collor de Mello, em 1992. Após deixar o Planalto, foi governador de Minas Gerais.

Itamar foi diagnosticado com leucemia em maio e, durante o tratamento, contraiu uma pneumonia, que se agravou. De acordo com o hospital Albert Einstein, ele sofreu um acidente vascular cereberal (AVC) na Unidade de Terapia Intensiva da instituição.

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