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Política

Dilma diz que contingenciamento será o "necessário", nem excessivo nem frágil

19 mai 2015 - 14h17
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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que o contingenciamento no Orçamento da União será o "necessário", nem excessivo nem flexível, mas que precisa refletir a situação fiscal vivida pelo país atualmente.

Presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. 18/05/2015
Presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. 18/05/2015
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

"Será um contingenciamento necessário, nem excessivo, porque não tem por que, nem flexível demais, no sentido de frágil demais, que não seja aquele necessário para garantir que as contas públicas entrem nos eixos", disse Dilma a repórteres após pronunciamento à imprensa ao lado do premiê chinês, Li Keqiang no Palácio do Planalto.

"É um contingenciamento que tem de expressar a situação fiscal que o país vive", disse.

O governo deve anunciar nos próximos dias o contingenciamento de gastos do Orçamento. Na segunda-feira, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o corte deve ficar entre 70 bilhões e 80 bilhões de reais.

Segundo Levy, o bloqueio de gasto público será o necessário para o governo atingir a meta de superávit primário deste ano, que é de 66,3 bilhões de reais.

O anúncio do contingenciamento será feito ainda esta semana, conforme o prazo estipulado em lei.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

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