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Política

Dilma convoca o PT para tentar reduzir desgastes de vetos

A presidente prometeu mais diálogo com os parlamentares e com os municípios

8 ago 2013 - 15h41
(atualizado às 15h48)
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Em meio a uma crise com sua base aliada no Congresso, a presidente Dilma Rousseff convocou para esta quinta-feira uma reunião com a bancada do PT para discutir a redução dos desgastes com o rito dos vetos. Na conversa, Dilma prometeu mais diálogo com os parlamentares e com os municípios.

"Temos o desafio agora de nova política relacionado com os vetos, um novo ritual de tramitação. O que a presidente coloca é que aumenta a responsabilidade das duas partes: do Executivo e do Legislativo. Um não pode ficar brincando de botar um veto, no caso do Parlamento para dar satisfação às bases, coloca lá uma proposta para depois a presidente ter que vetar”, explicou o líder do PT no Senado, Wellington Dias.

"Da mesma forma, a presidente se dispõe a ter um diálogo com o Congresso sobre projetos estratégicos porque também elas e seus ministros sabem que precisa ir para o Congresso aquilo que é a realmente a necessidade do País e dialogando sempre com o Congresso", ponderou o senador.

Na tentativa de conter uma rebelião da base, que levou o governo a derrotas expressivas em votações no Congresso, Dilma vem conversando mais de uma vez por semana pessoalmente com as lideranças aliadas. Para a semana que vem ela vai se reunir mais uma vez com os líderes de partidos aliados na Câmara e no Senado. O tema mais sensível em discussão no parlamento é a votação dos royalties do petróleo.

A Câmara rejeitou o texto do Senado, favorável à posição do governo, que estabelecia como fonte de recursos para a educação e a saúde os rendimentos Fundo Social do pré-sal. Da maneira como está sendo aprovado pelos deputados, o dinheiro viria do próprio fundo, o que é rechaçado pela presidente. "A posição da presidente é que se possa ter uma proposta que garanta recursos necessários para a educação e a saúde”, disse Wellington Dias. “O que ela (Dilma) quer é que não se tenha o mecanismo de retirada do principal do Fundo Social”, completou.

Fonte: Terra
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