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Política

Dilma chega a Cuba para 1ª visita oficial à ilha

30 jan 2012 - 20h38
(atualizado às 22h10)
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A presidente Dilma Rousseff (PT) chegou nesta segunda-feira a Cuba em sua primeira visita oficial à ilha. Ela se reunirá com seu colega, Raúl Castro, para analisar a relação bilateral, com enfoque especial nos temas econômicos.

Na chegada, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, ofereceu a Dilma um buquê de flores
Na chegada, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, ofereceu a Dilma um buquê de flores
Foto: Alejandro Ernesto / EFE

A bordo de um avião das Forças Armadas, Dilma aterrissou no aeroporto internacional José Martí de Havana, onde foi recebida pelo chanceler cubano, Bruno Rodríguez, que lhe ofereceu um buquê de flores.

A agenda oficial de Dilma começará na terça-feira com a habitual homenagem ao herói nacional José Martí antes de reunir-se com Raúl Castro. Ela visitará também amanhã a ampliação do porto de Mariel, obra efetuada pela Odebrecht com um orçamento de US$ 686 milhões e que tem 80% do custo financiado pelo Brasil.

A expectativa é que a participação brasileira na indústria açucareira cubana seja outro dos temas da visita, depois que a Odebrecht anunciou hoje a assinatura de um contrato com a estatal Azcuba para a gestão produtiva de uma fábrica em Cienfuegos.

Os intercâmbios comerciais entre Brasil e Cuba alcançaram os US$ 642 milhões em 2011, 31% a mais que no ano anterior. A visita de Dilma tem como cenário de fundo a situação dos direitos humanos em Cuba, embora não esteja previsto que a presidente aborde esse tema durante sua estadia.

Há poucos dias, o Brasil concedeu visto de turista à blogueira Yoani Sánchez, depois que a cubana enviou uma carta para pedir que Dilma intercedesse para obter a permissão de saída e poder assistir no Brasil à estreia do documentário Conexão Cuba-Honduras, que relata as dificuldades para exercer a liberdade de expressão na ilha.

A viagem de Sánchez ao Brasil depende, no entanto, de autorização do governo de Cuba. Nesta segunda-feira, dissidentes cubanos afirmaram que não esperam nada relevante da visita de Dilma no que diz respeito à situação dos direitos humanos.

EFE   
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