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Política

Dilma chega à capital paraguaia e mantém breve encontro com Cartes

15 ago 2013 - 00h04
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Às vésperas de assumir a presidência do Paraguai, Horacio Cartes manteve na noite desta quarta-feira um breve encontro com a presidente Dilma Rousseff em Assunção, embora tenha sido notificado de última hora sobre a ausência tanto do Equador como da Bolívia, que não estarão presentes na cerimônia de amanhã.

Antes mesmo de chegar ao hotel Bourbon, onde ficará hospedada, a presidente Dilma, que chegou à capital paraguaia ao cair da noite, se reuniu brevemente com Cartes em sua residência na capital, enquanto Federico Franco, no Palácio de Governo, recebia às delegações oficiais para uma recepção oficial oferecida em sua honra.

Segundo fontes oficiais, Dilma pretendia abordar o retorno do Paraguai ao Mercosul nesta primeira reunião com Cartes, que, por sua vez, deu a entender que priorizará a reconstrução das relações bilaterais com seus parceiros neste primeiro momento.

Apesar do Equador ter confirmado por escrito que seu vice-presidente, Jorge Glass, estaria presente na cerimônia, assim como a Bolívia, que seria representada por seu chanceler, David Choquehuanca, ambas as nações comunicaram hoje suas ausências, declarou à Agência Efe o porta-voz da comissão de transmissão do comando presidencial, Federico González.

A Bolívia não chegou a apresentar explicações, mas o ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, declarou que seu governo decidiu não enviar representantes para acompanhar a posse de Cartes porque a Venezuela, classificada com "um país irmão", não foi convidada para cerimônia.

"Nós entendemos que o fato de não terem convidado um país irmão não é saudável para melhorar o nível de entendimento na América do Sul", apontou Patiño, que, por outro lado, desejou sorte ao povo paraguaio "com seu novo governo".

Cartes não convidou Maduro supostamente para evidenciar a rejeição de seu governo em relação à entrada da Venezuela no Mercosul com o Paraguai suspenso do bloco, desde junho de 2012, como reação à destituição parlamentar do então presidente Fernando Lugo.

A suspensão em questão será encerrada justamente amanhã, na posse de Cartes, que, por sinal, será acompanhada pelos líderes dos outros três países fundadores do Mercosul, Argentina, Brasil e Uruguai.

A cerimônia de posse de Cartes, que contará com a presença de 150 empresários de todo o mundo, coincide com celebrações da cidade de Assunção, que amanhã lembra o 476º aniversário de sua fundação.

EFE   
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