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Política

Dilma: Brasil criou quase 200 mil postos de trabalho em abril

20 mai 2013 - 09h34
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O Brasil criou quase 200 mil novos postos de trabalho em abril, superando a casa de 4 milhões de empregos com carteira assinada desde o início do governo Dilma, disse a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira.

A presidente fez o anúncio antes da divulgação esperada para esta semana pelo Ministério do Trabalho dos dados de abril do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

"No meu governo, nós já criamos mais de 4 milhões de novos empregos, todos com carteira assinada. Chegamos a essa marca histórica agora no mês passado, em abril, quando foram gerados quase 200 mil novos postos de trabalho", disse Dilma em seu programa de rádio semanal "Café com a Presidenta".

Segundo Dilma, o Brasil criou 4,139 milhões de empregos com carteira assinada entre janeiro de 2011 e abril deste ano. "O número é extraordinário e a sua importância fica ainda maior quando comparamos a nossa situação com a dos países desenvolvidos, em especial os países da Europa, onde o desemprego tem crescido para níveis estratosféricos."

O setor de serviços foi responsável pela geração de quase metade dos mais de 4 milhões de postos de trabalho gerados no governo Dilma, enquanto cerca de 470 mil postos foram abertos na indústria e mais de 500 mil na construção civil, disse a presidente.

"Esse aumento do número de vagas de trabalho é importantíssimo, porque um dos objetivos estratégicos do meu governo é manter o emprego em crescimento. Mais emprego e salário em expansão são os fatores essenciais para a diminuição da desigualdade no nosso país", afirmou Dilma.

O mercado de trabalho abriu 112.450 vagas formais em março no Brasil, mas o desempenho não foi suficiente para conter a forte queda de 31 por cento do emprego no primeiro trimestre, no pior desempenho em quatro anos.

Já o desemprego brasileiro aumentou ligeiramente em março, a 5,7 por cento, ante 5,6 por cento em fevereiro, mas trata-se da menor nível histórico para março, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

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