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Política

Dilma afirma que governo não está envolvido em escândalo corrupção

20 out 2015 - 11h36
(atualizado às 11h49)
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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira em Helsinque que seu governo "não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção" e defendeu os ajustes econômicos planejados para retomar o crescimento da economia brasileira.

Dilma deu uma entrevista coletiva junto com o presidente finlandês, Sauli Niinistö, com quem teve uma reunião como parte de sua viagem os países nórdicos.

A presidente não quis comentar as últimas palavras do presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha, sobre o suposto envolvimento do governo nos escândalos de corrupção e no caso Petrobras.

"Não é o governo que está sendo acusado", enfatizou Dilma, que insistiu que as pessoas envolvidas na corrupção estão na prisão.

Perguntada pela preocupação que pode haver no exterior com a crise política e econômica brasileira, a presidente assinalou que "o objetivo da oposição pode ser inviabilizar a ação do governo", mas garantiu que isso não acontecerá mesmo com as iniciativas que planejam apresentar para pedir sua cassação.

Dilma reconheceu que para a retomada do bom desempenho da economia a estabilidade política é necessária, mas se mostrou convencida de que as medidas aprovadas por seu governo para garantir a estabilidade financeira e macroeconômica darão seus frutos e o Brasil superará a crise.

Dilma lembrou que o país é o mais industrializado da América Latina e considerou compreensível que por isso seja mais afetado pela crise internacional, como ocorreu nos Estados Unidos e com a União Europeia (UE), mas garantiu que conta com uma economia robusta capaz de enfrentar o cenário macroeconômico.

Dilma e o presidente finlandês assinaram um acordo para promover a cooperação na área educativa e de pesquisa e apostaram em aumentar os intercâmbios empresariais e comerciais.

A presidente brasileira, que convidou o político finlandês a viajar ao Rio de Janeiro ano que vem para os Jogos Olímpicos, elogiou o prestigiado sistema educacional do país nórdico, um "modelo" internacional.

Ela também disse confiar que sua visita servirá para impulsionar e diversificar as relações comerciais entre Brasil e Finlândia e deu as boas-vindas aos investimentos finlandesas no Brasil em setores como o naval e o petroleiro.

Dilma Rousseff se encontrará com empresários brasileiros e finlandeses e visitar o campus da Universidade Aalto.

Sua visita à Finlândia terminará com um encontro com o primeiro- ministro, Juha Sipilä, em seguida ela volta a Brasília.

EFE   
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