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Política

CUT diz ter reunido 5 mil em manifestação pela saída de Yeda

18 jun 2009 - 17h58
(atualizado às 18h27)
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Cerca de 5 mil trabalhadores e estudantes participaram de uma manifestação que pedia o impeachment da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), nesta quinta-feira, em Porto Alegre, segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Por volta das 11h, os manifestantes, que se reuniram na frente do prédio do Ministério Público Federal, saíram em caminhada até o Palácio Piratini. Durante a manifestação, na praça da Matriz, os deputados da oposição coletaram assinaturas para o abaixo-assinado para pressionar os parlamentares a aderirem à chamada CPI da Corrupção.

Cerca de 30 manifestantes munidos de baldes e vassouras tentaram "lavar a corrupção" do Estado, escovando a esplanada da Assembleia Legislativa, mas foram impedidos pela Polícia Militar.

Dezessete parlamentares assinaram o documento para que seja instalada CPI, sendo que 19 nomes são necessários para a instalação da comissão. A coleta de assinatura iniciou em 12 de maio, apresentada pela deputada Stela Farias (PT).

Gravações divulgadas pela revista Veja mostram conversas entre Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora, e o empresário Lair Ferst. O áudio indicaria o uso de caixa dois na campanha de Yeda para o governo do Estado.

Segundo o ex-assessor, as empresas fabricantes de cigarro Alliance One e CTA Continental doaram, cada uma, R$ 200 mil em espécie, que foram entregues ao marido de Yeda, Carlos Crusius.

Yeda e Crusius negam o recebimento. Cavalcante morreu em fevereiro em Brasília. Seu corpo foi encontrado no lago Paranoá, e a polícia trabalha com a hipótese de suicídio. O ex-assessor era investigado como suspeito de participação no suposto esquema do Detran.

Fonte: Terra
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