Correa não virá para posse de Dilma, mas mandará chanceler
O chanceler equatoriano Ricardo Patiño representará o governo de seu país na cerimônia de posse de Dilma Rousseff no próximo sábado, segundo informou, nesta quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores em Quito.
Patiño deve desembarcar no Brasil no sábado e liderará uma comitiva oficial integrada pela ministra da Cultura, Erika Sylva; o subsecretário para a Ásia, África e Oceania da Chancelaria, Rafael Quintero, e o embaixador do Equador em Brasília, Eduardo Mora.
Segundo fontes oficiais, por enquanto está descartada a participação do presidente equatoriano, Rafael Correa.
A comitiva participará no Palácio do Planalto da transferência de comando do presidente em fim de mandato, Luiz Inácio Lula da Silva, à nova governante.
Correa manteve uma forte amizade e aproximação com Lula. Ambos os governos deram um impulso à relação bilateral, assim como no âmbito da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
A cerimônia
No dia 1º de janeiro, a presidente eleita Dilma Rousseff deverá deixar a Granja do Torto, sua residência nesse período de transição, por volta das 13h45. Ela seguirá para a Catedral de Brasília, ponto de partida do desfile pela Esplanada dos Ministérios, que deve ocorrer em carro aberto - se não chover -, começando às 14h. Em seguida, vai ao Congresso Nacional, onde fará seu primeiro discurso. Já empossada, Dilma subirá a rampa do Palácio do Planalto, para receber a faixa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, o que deverá ocorrer por volta das 16h30.
O segundo discurso, no parlatório que fica na área externa do Planalto, antecederá a ida da presidente ao Palácio Itamaraty, onde a presidente oferecerá um coquetel pouco antes das 19h para autoridades estrangeiras.
Cerca de 4 mil policiais e militares farão a segurança da cerimônia de posse. Durante o evento, o espaço aéreo de Brasília estará fechado.
