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Política

Ciro Gomes diz ver "com carinho" candidatura à Presidência em 2018 e conversa com PDT

30 jun 2015 - 19h56
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O ex-governador do Ceará e ex-candidato à Presidência da

Ciro Gomes, então candidato presidencial na eleição de 2002, acena ao chegar para último debate do primeiro turmo da campanha, no Rio de Janeiro. 03/10/2002
Ciro Gomes, então candidato presidencial na eleição de 2002, acena ao chegar para último debate do primeiro turmo da campanha, no Rio de Janeiro. 03/10/2002
Foto: Sergio Moraes / Reuters

República Ciro Gomes afirmou que analisa "com carinho" a possibilidade de ser novamente candidato presidencial em 2018 e esse caminho pode ser seguido no PDT, partido que atualmente está na base da presidente Dilma Rousseff, do PT.As conversas com a legenda já existem e, segundo o presidente do partido, Carlos Lupi, as tratativas para que o grupo político de Ciro ingresse nos quadros da sigla estão em estágio avançado.

"Eu olho para (uma candidatura à Presidência em) 2018 com muito carinho", disse Ciro a jornalistas no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro.

Lupi, por sua vez, confirmou à Reuters as conversas com Ciro e seu grupo político. Ele afirmou, ainda, que o partido já tomou a decisão de lançar candidato próprio ao Palácio do Planalto em 2018 e que Ciro pode ser o nome da sigla na disputa.

"As conversas com o Ciro estão bem adiantadas para a filiação. Não estamos condicionando a vinda dele e do grupo dele à candidatura, mas ele, claro, pode ser nosso candidato. Por que não?", acrescentou Lupi à Reuters.

Ciro já foi candidato à Presidência em 1998 e em 2002 e Lupi lembrou que o PDT apoiou a candidatura do ex-governador em 2002.

"Ele teve nosso apoio ainda na época do (Leonel) Brizola e nós temos boa relação entre nosso partido e a turma do Ceará", declarou o pedetista."O partido entende que precisa se lançar e não concorda com muito que está aí", acrescentou.

O PDT, partido do ministro do Trabalho, Manoel Dias, votou contra o governo no Congresso quando foram analisadas medidas provisórias que restringiram o acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas. Essas medidas faziam parte do ajuste fiscal que vem sendo realizado pelo governo Dilma.

Já em tom de candidato, Ciro, que atualmente trabalha para a CSN, criticou a política econômica de Dilma e previu uma retração de 2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano."Dois por cento é uma enorme pancada", disse. "Claramente o maior gasto corrente é juros pago para banco, e nosso Banco Central está com tendência de aumentar juros. Então nossa despesa está em elevação."

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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